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domingo, 3 de junho de 2012

Compostagem Caseira


Compostagem Caseira

26 June 2010 4 Comentários
Depois de ler bastante sobre a compostagem, cheguei a duas conclusões, a primeira é que não queria aquelas caixas de minhocas. Não há um motivo especial, só não tenho vontade fazer aquilo. A segunda conclusão foi que teria de fazer com o que eu tivesse à mão, sem ter de comprar nada já que a ideia é, além de reutilizar, reduzir o consumo. Também não queria utilizar o espaço que disponho com as composteiras de alvenaria muito grandes, além de não poder deixar o material orgânico desprotegido por causa dos meus cães e das galinhas, gambás lagartos e afins que sempre passam por aqui.


A inspiração saiu de algumas imagens de composteira que vi na net, e gostei muito do ciclo mostrado por algumas delas, em especial de uma que aparentemente foi desenvolvida para a tupperware, mas que não encontrei em nenhum catálogo
















Mãos à obra. Finalmente eu usaria uma bombona plástica que tínhamos em casa, ela já foi utilizada antes para armazenar água da chuva e da lava roupas, que era usada para regar a horta. Agora estava desativada, mas não esquecida.



A lista de material foi simples, além da bombona utilizei parafusos e porcas que eu havia retirado de uma estante velha que desmontamos e que virou lenha. A tela saiu de uma proteção das janelas da antiga garagem e a dobradiça eu retirei de um caixilho de porta que está servindo de caminho no jardim, meio enferrujada, mas serviu super bem.





Precisei de ferramentas, furadeira, serra copo e brocas. Repare que para segurar a tela dentro da bombona eu usei como arruela o plástico dos furos de ventilação. Vale à pena fazer um gabarito para marcar os furos, isso ajuda a melhorar o aspecto final.












Claro que eu poderia ter cortado os parafusos que eram um pouco longos, mas resolvi não fazer, talvez ajude na nora de remexer o composto. Dei uma errada no ângulo do corte da portinha por onde espero retirar o adubo e ela ficou abrindo para baixo, acompanhando a curvatura da bombona. No final isso não será problema, pois eu deixei a composteira sobre tijolos e sobrou espaço para a abertura. Ainda estou pensando em algum tipo de grelha dentro dela, para ir peneirando o composto conforme eu vou remexendo, mas isso são aprimoramentos que tenho tempo para fazer.
Importante é que gostei muito do resultado, mesmo. Importante é começar. Agora é alimentá-la e cuidar de remexer o material a cada dois dias. Dentro de pouco tempo espero estar produzindo meu próprio adubo orgânico de qualidade e, a partir de hoje, reduzir a quantidade de lixo orgânico que mando para os lixões.



Pesquisadores criam máquina que faz tijolos a partir de lixo orgânico

Os pesquisadores Marcelo Souza Santos e José Antonio Masotti, de Araraquara, no interior de São Paulo, criaram um protótipo de uma máquina capaz de fabricar blocos de tijolo a partir de lixo orgânico. Foram necessários dois anos de pequisa. O equipamento produz os blocos com custo 40% menor em relação ao produto convencional.

A cidade de Araraquara, com 208 mil habitantes, produz 160 toneladas de lixo orgânico por dia. Os pesquisadores acreditam que boa parte disso por se tornar artefatos de concreto.
“Tem de substituir areia e cimento na fabricação de artefatos de concreto”, diz o químico Marcelo Souza Santos .
No barracão improvisado nos fundos de uma empresa metalúrgica começa a transformação. O lixo orgânico entra pela máquina para se transformar em matéria-prima da construção civil. Cascas de laranja e restos de comida são triturados e seguem para o misturador. As bactérias são eliminadas por um processo químico e a massa de lixo é transformada em grãos. No forno com temperatura de 300ºC, o material perde a umidade e os grãos estão prontos para virarem pó. Só aí, então, a matéria-prima pode ir para a fábrica.
Os equipamentos foram desenvolvidos pelo sociólogo José Antonio Masotti, que trabalhou como metalúrgico na juventude. Foram investidos R$ 100 mil no projeto. A fábrica de blocos aguarda ainda os primeiros testes de resistência e contaminação.

Um papel feito de plástico é a novidade na indústria da reciclagem, que busca retirar da natureza as embalagens que levam 400 anos para se decompor.
A ideia de um livro sem papel pode parecer estranha. A aparência, porém, não muda. As páginas são feitas de tampinhas e rótulos de garrafa, embalagens de salgadinho e até sacolinhas de supermercado. Em vez de ir para o lixo, o material foi reciclado e transformado em pequenos grãos até virar papel de plástico.
Um caderno feito com papel sintético, ao ser tateado, é um pouco diferente do que estamos acostumados, mas a tinta da caneta adere normalmente. As folhas não rasgam nem molham. Como é tudo plástico, não absorvem a água.
O reaproveitamento do plástico é feito em uma fábrica de Votorantim, na região de Sorocaba, no interior de São Paulo. O material já foi utilizado na impressão de revistas e livros para crianças. “A gente está ainda com o mercado em desenvolvimento. O mercado está tendo uma aceitação boa, porque lida muito com o apelo de sustentabilidade", afirma o diretor comercial Gustavo Souza.
Hoje, quatro em cada dez embalagens plásticas ainda vão parar em aterros. Alem de poupar essas áreas, o processo que traz o plástico de volta à indústria não desperdiça recursos naturais. “Nós economizamos petróleo que é utilizado na composição do plástico, nós não precisamos gastar corte de árvore quando fabricamos o papel, se a gente utilizar a sucata. Tudo isso é toda economia de matérias-primas”, afirma Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável.
 

Saiba quanto tempo cada tipo de material leva para se decompor



Tabela mostra estimativa de prazo para decomposição de materiais. 
Em média, plástico precisa de 100 anos para ser absorvido pela natureza.

Do G1 SP

tempo decomposição (Foto: Arte/G1)

Recursos para Prefeituras - Emendas de Iniciativa Popular (até 50 mil habitantes)







Prezados Colegas do Seminário Nacional Projetos Municipais com Recursos Federais - Brasília/DF (Março/2011)
Os municípios com até 50 mil habitantes podem apresentar propostas de projetos no Orçamento Federal 2012.
 
A iniciativa inédita do Relator-Geral da PLOA foi batizada de EMENDAS DE INICIATIVA POPULAR.
VALOR
Os recursos vão de R$ 300 mil a R$ 600 mil por prefeitura, dependendo do número de habitantes do município. Segue arquivo anexo com o valor que previsto para cada prefeitura com até 50 mil habitantes.
FINALIDADES
Os recursos devem ser gastos nas seguintes áreas:
a.    Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde (Ação 8581);
b.    Implantação de Melhorias Sanitárias Domiciliares para Prevenção e Controle de Agravos (Ação 7652) - (ex.: construção de banheiros);
c.    Apoio à Recuperação da Rede Física e Escolar Pública (Ação 00FA);
d.    Implantação de Escolas para Educação Infantil (Ação 12KU) - exemplos de projetos e equipamentos no site do FNDE – linkhttp://www.fnde.gov.br/index.php/proinf-consultas;
e.    Apoio ao Pequeno e Médio Produtor Agropecuário (Patrulha Mecanizada) – Ação 8611;
f.     Aquisição de Máquinas e Equipamentos para Recuperação de Estradas Vicinais para Municípios com até 50.000 habitantes (Ação 12NR);
g.    Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (Infraestrutura urbana) – Ação 1D73;
h.    Apoio a Obras Preventivas de Desastres (Ação 8348).
FORMALIZAÇÃO DA PROPOSTA MUNICIPAL
A definição da(s) área(s) em que os recursos serão aplicados deve ser feita por Audiência Pública promovida entre a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, com a participação da sociedade local.
Após a realização da Audiência, o prefeito deve enviar, pelos Correios – via Sedex, à Comissão Mista de Orçamento os seguintes documentos:
1.    Ata da Audiência Pública;
2.    Formulário de Proposição de Emenda de Iniciativa Popular (anexo o modelo usado para Emendas Parlamentares, pois o formulário da Emenda Popular ainda não foi divulgado).

SUGESTÃO PARA CONFECÇÃO DA PROPOSTA
Creio que a proposta de Emenda Popular definida pela Audiência Pública deve identificar a obra a ser financiada com a emenda e os seguintes elementos:
1.    Área e número da Ação em que os recursos serão aplicados (Exemplo: Apoio a Obras Preventivas de Desastres - Ação 8348)
2.    Texto com nome e valor do projeto/obra
3.    Justificativa da proposta.

PRAZO
O prazo para prefeitura encaminhar os documentos (Ata da Audiência e Formulário de Proposição da Emenda Popular) é até o dia 23 de novembro de 2011.

 

 

Observação: Caso o município não faça indicação pela área que deseja que os recursos sejam aplicados, os recursos serão alocados na área de Estruturação da Rede de Atenção Básica de Saúde do município.

Por favor, divulgue aos prefeitos e prefeituras de seu relacionamento.

 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entenda como leis traçaram repulsa ao lixo e veto à reutilização em SP

Luigi ParriniDo G1 SP

'Lixo foi seguindo o fluxo de exclusão da cidade', diz historiadora.Pesquisadora diz que catadores foram estigmatizados com legislação.

A relação de distanciamento que o paulistano criou com o lixo que produz, transportando o material para lixões distantes das regiões centrais, foi criada há mais de um século. O Código Estadual Sanitário de 1894, foi o primeiro grande conjunto de leis que abordou a destinação dos resíduos sólidos, como o lixo doméstico e o depositado nas vias públicas.
“[O Código] traçou uma geografia do resto na cidade”, define a historiadora Rosana Miziara, autora do livro “Nos rastros dos restos: as trajetórias do lixo na cidade de São Paulo”. O Código estabeleceu mais de 500 artigos sobre procedimentos de higiene e saúde pública e jogou o problema da disposição e tratamento do lixo para os cantos do município, explica a historiadora.

Os lixões entram em funcionamento, e são situados a partir de um raio de dois quilômetros do centro de São Paulo. “Era onde ficavam bois, vacas, pobres, imigrantes. O lixo foi seguindo o fluxo de exclusão da cidade”, afirma.
Despejo de lixo em chácara, em 1912 (Foto: Arquivo/Prefeitura de São Paulo)
Essa disposição geográfica deu origem a um problema até hoje presente na gestão do lixo na capital paulista: a dificuldade de transporte dos resíduos para os aterros, na periferia da cidade. “Não há centrais de reciclagem mais próximas aos grandes centros populacionais da cidade, o que mascara o problema”, diz Rosana.
Influenciada pelo Código, a prefeitura privatizou a coleta e a população não pôde mais manipular o lixo e reaproveitá-lo manualmente. As pessoas, a partir de então, deveriam colocar o lixo na rua, e não poderiam armazenar os resíduos nos quintais, apenas em latões galvanizados, conhecidos como poubelles.
A coleta passou a ocorrer em horário regulamentado, sujeitando moradores a multas e proibindo catadores paralelos de lixo, que adquiriram uma condição de ilegalidade e estigmatização, que persiste até hoje. “Os imigrantes (que faziam a maior parte desse trabalho) começaram a ser perseguidos e proibidos”, explica a historiadora.
Rosana enxerga, no processo de regulamentação e de evolução técnica da coleta, um incentivo ao aumento de produção de resíduos e a imposição de uma superioridade moral de quem se distancia do lixo, desestimulando formas de reutilização dos resíduos antes do descarte.
A historiadora cita como exemplo de incentivo a essa mentalidade uma campanha publicitária federal de 1972, estrelada por um personagem chamado Sujismundo. O homem era simpático, mas andava jogando lixo pelas ruas, acusado pelo narrador de não respeitar o bem comum. Na peça, ele tropeça e cai dentro de uma lata de lixo. O narrador termina a propaganda com o slogan “Será que agora ele vai aprender? Povo desenvolvido é povo limpo”.
Soluções
A prefeitura de São Paulo, ao longo do século XX, tentou implantar soluções para tornar mais eficiente a coleta e diminuir o impacto do lixo na poluição da cidade. Incineradores começaram a ser usados em 1905 e foram abandonados em 2002, com a desativação do incinerador Vergueiro. Na década de 1920, foram criadas estações zimotérmicas, onde o lixo era fermentado e reaproveitado como composto orgânico.
No começo da década de 1970, as latas foram trocadas por sacolas plásticas, os carros de tração animal foram aposentados e usinas de compostagem, versões atualizadas das estações zimotérmicas, foram colocadas em atividade, assim como as estações de transbordo, intermediárias entre as residências e os aterros sanitários. O primeiro aterro foi inaugurado em 1927, às margens do rio Tietê, substituindo os lixões Anhanguera, na Barra Funda (Zona Oeste), e Quarta Parada, no Belenzinho (Zona Leste).
Para Rosana Miziara, uma mudança de mentalidade, porém, é fundamental para aumentar o aproveitamento dos resíduos sólidos da cidade e diminuir o impacto ambiental do descarte de lixo pela população. “Não vejo nenhuma campanha para a conscientização sobre o lixo. Sempre se culpa a pessoa. Faltam campanhas educativas em que a população seja conclamada a participar do aproveitamento dos resíduos”, diz a historiadora, que também aponta a necessidade de a indústria se responsabilizar pela produção e recolhimento do lixo.

Queima da palha da cana-de-açúcar está proibida no noroeste paulista


Queima fica proibida das 6h às 20h, e quando o tempo estiver seco. 
Proibição evita problemas respiratórios nos moradores próximos às lavouras.


A queima da palha da cana-de-açúcar será proibida a partir desta quinta-feira (31), em todo o interior do Estado de São Paulo. Durante a safra da cana, que vai até novembro, o fogo é colocado nos canaviais para facilitar o corte.
Nas regiões de São José do Rio Preto(SP) e Araçatuba (SP), costumam aumentar nesta época do ano as queimadas irregulares. A fumaça da queimada causa problemas respiratórios nos moradores das cidades próximas às lavouras. Por isso, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente impede a queima das 6h às 20h, independentemente do índice de umidade relativa do ar.
A proibição se estenderá para a madrugada quando a umidade relativa do ar for menor que 20%. A fiscalização é feita pela Polícia Ambiental.
Do G1 Rio Preto e Araçatuba