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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Pirajuí tem vereadora com menor mandato e menor votação da sua história.

A dona de casa Nelci Rodrigues de Almeida assumiu a vaga na câmara Municipal de Pirajuí por apenas alguns dias a cadeira de vereadora de nossa cidade, fazendo o menor mandato da história de Pirajuí. Nelci assume também com uma particularidade interessante é empossada com a anti-penúltima candidata menos votada apenas oito votos, ficando apenas a frente de dois candidatos.
Nelci da Estiva como registrou sua candidatura, reside no distrito da Estiva um dos três distritos que pertencem a Pirajuí, assume vaga depois de o vereador Galeno Loureiro Sobrinho ter perdido o mandato por infidelidade partidária após mudar de partido saindo do PSB indo para o PSDB, Nelci foi empossada para um mandato de apenas uma semana, porém termina o ano de 2012 como vereadora de nossa cidade.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Lei de Resíduos Sólidos e saneamento uma nova preocupação para as prefeituras em 2014.


Os projetos para adequação à nova legislação começam nas prefeituras, com a elaboração dos planos municipais de resíduos sólidos. A lei prevê que os repasses federais para essa área só poderão ser feitos para cidades que apresentarem planos de gestão. Estimativa do Ministério do Meio Ambiente é que, até o começo de agosto, apenas metade da população brasileira vivia em cidades em que os planos de resíduos sólidos estavam em andamento ou sendo elaborados.
Na maior parte dos municípios do país, o trabalho deve ficar para os gestores eleitos nesse pleito. De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, elaborado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2011, 3.371 cidades brasileiras – 60,5% do total de municípios – deram destinação inadequada aos resíduos sólidos. O total, segundo o relatório, equivale a mais de 74 mil toneladas diárias de lixo jogadas em lixões e aterros fora dos padrões estabelecidos pela lei. De acordo com o mesmo estudo, 6,4 milhões de toneladas de resíduos nem chegaram a ser coletadas. Além do manejo dos resíduos sólidos, o histórico desafio do saneamento básico também estará na pauta dos candidatos a prefeito.
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento Básico (SNIS), do Ministério das Cidades, 54% da população brasileira ainda não tem serviço de coleta de esgoto e 19% não tem água encanada. De todo o esgoto coletado no país, menos da metade, cerca de 40%, é tratado Das 100 maiores cidades brasileiras, apenas cinco têm coleta de esgoto universalizada, ou seja, em todos os domicílios – e em nenhuma delas todo o esgoto coletado é tratado, segundo levantamento do Instituto Trata Brasil com base no banco de dados do ministério. Além da falta de acesso aos serviços, o setor de saneamento ainda tem outro gargalo: a fiscalização. Levantamento da Associação Brasileira de Agências Reguladoras (Abar) aponta que somente 41% dos municípios brasileiros têm seus serviços de saneamento básico fiscalizados por agências reguladoras.
Uma lei federal prevê que as agências acompanhem e fiscalizem a qualidade dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, drenagem pluvial e manejo de resíduos sólidos. De acordo com a lei, a ausência da regulação pode até levar ao cancelamento de repasses federais para saneamento. No entanto, os municípios alegam dificuldades de pessoal capacitado e suporte para instalar as agências e seguem descumprindo a lei.
Fonte: Agência Brasil/Terra

Lei de resíduos sólidos e o papel dos municípios


Fonte: www.observatorioeco.com.br

Desde agosto de 2010, a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, lei federal nº 12.305/2010, impôs ao setor público e privado uma nova maneira de como lidar com a produção de produtos, serviços e a destinação final dos resíduos sólidos. Técnicas como coleta seletiva, reciclagem e logística reversa formam a base desta estrutura, que se fortalece no conceito de responsabilidade compartilhada, modelo de obrigações que reúne todos os elos da cadeia produtiva.
À parte de todas essas obrigações, um aspecto central da política nacional de resíduos sólidos que preocupa a sociedade é saber de que forma equacionar os custos que toda essa nova atividade irá gerar. Em entrevista ao Observatório Eco, Carlos Roberto Vieira da Silva Filho, diretor executivo da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) destaca a obrigação dos municípios no tratamento do lixo urbano e aponta que além da adoção de nova infraestrutura capaz de tratar os resíduos e rejeitos será necessário também “garantir a sustentabilidade econômica do sistema”.
A Abrelpe surgiu em 1976 e reúne empresas que atuam nos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. O objetivo da associação é colaborar efetivamente com os setores público e privado, promover a permanente troca de informações, estudos e experiências destinadas ao desenvolvimento do setor.
Recentemente, a entidade elaborou o “Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil – 2010”, onde faz uma radiografia da relação do brasileiro com o lixo. Segundo o diagnóstico, no país, se compararmos a quantidade total de lixo gerado em 2010 com o total de resíduos sólidos urbanos coletados, verificaremos que 6,7 milhões de toneladas destes resíduos deixaram de ser coletados no ano, e, por consequência, tiveram destino impróprio. 
De acordo com o levantamento, “em 2010, dos 5.565 municípios existentes no Brasil, 3.205 (57,6%) indicaram a existência de iniciativas de coleta seletiva”, contudo, “embora a quantidade de municípios com atividades de coleta seletiva seja expressiva, é importante considerar que muitas vezes tais atividades resumem-se na disponibilização de pontos de entrega voluntária à população ou na simples formalização de convênios com cooperativas de catadores para a execução dos serviços”.
O Panorama feito pela Abrelpe também revela que em 2010, os municípios da região sudeste aplicaram por mês R$ 4,19, por habitante, para realizar os serviços de coleta de lixo e R$ 7,32 por habitante por mês nos demais serviços de limpeza (por exemplo, limpeza e manutenção de parques e jardins, limpeza de córregos)  valores que somados perfazem um total de R$ 11,51, por habitante por mês para desempenho de todos os serviços relacionados com a limpeza urbana das cidades.
O Brasil ainda deixa de dar o correto tratamento aos resíduos sólidos e a legislação embora trace a forma e responsabilidades para a mudança deste quadro, não indica quais serão as “fontes de recursos que financiarão a construção, operação e manutenção das novas infraestruturas que serão necessárias para cumprir com a lei”, avalia Carlos Roberto Vieira da Silva Filho.
Observatório Eco: Qual o impacto da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos) para as empresas de limpeza pública?
Carlos Roberto Vieira da Silva Filho: A Política Nacional de Resíduos Sólidos impõe uma nova sistemática aos serviços de limpeza pública, principalmente em função da diferenciação entre resíduo e rejeito e, por consequência, entre destinação e disposição final, que a partir da vigência da lei, estará restrita a rejeitos.
Além disso, também há a obrigatoriedade de implementação das ações previstas na hierarquia na gestão de resíduos, que estabelece uma ordem de prioridade a ser seguida, iniciando-se pela redução, passando pela reutilização, reciclagem e tratamento para só então encaminhar os rejeitos para disposição sobre o solo.
Observatório Eco: O que deve mudar na rotina dessas empresas com a nova lei?
Carlos R. Vieira da Silva Filho: As empresas precisarão adequar a prestação de serviços para atender à nova lei.
Nesse sentido, novas práticas e infraestruturas precisarão ser desenvolvidas para permitir uma efetiva separação dos materiais, a triagem destes e o posterior encaminhamento para as unidades de destinação, que deixarão de ter um único local para contemplar soluções integradas entre si, que atenderão às características de cada sistema.
Observatório Eco: O Brasil tem tecnologia para cumprir a meta da lei que trata do fim dos aterros?
Carlos R. Vieira da Silva Filho: As tecnologias complementares aos aterros sanitários que deverão ser implantadas para cumprimento das disposições legais que passam a reger a matéria ainda não estão em funcionamento no Brasil.
A oferta e o acesso às mesmas já é possível, uma vez que diversos provedores dessas tecnologias já têm atuado no país, porém os vários projetos para adotá-las encontram-se na fase de estudos, que possibilitarão a posterior contratação dos mesmos.
Observatório Eco: De que forma os municípios devem se preparar para aplicar a nova legislação?
Carlos R. Vieira da Silva Filho: Os municípios precisam, primeiramente, elaborar seus planos de gestão integrada de resíduos, pois é a partir dos mesmos que todas as demais ações serão desencadeadas.
Tais planos precisam contemplar a participação dos diversos atores envolvidos, as metas e objetivos para serem alcançados e, acima de tudo, garantir a sustentabilidade econômica do sistema.
Observatório Eco: Qual o aspecto dessa legislação que mais preocupa empresários do setor público?
Carlos R. Vieira da Silva Filho: A ausência de indicação das fontes de recursos que financiarão a construção, operação e manutenção das novas infraestruturas que serão necessárias para cumprir com a lei.
Observatório Eco: Quais os resultados da Feira e do Congresso realizado pela Abrelpe?
Carlos R.Vieira da Silva Filho: O evento contou com a participação de um público com número e grande qualificação. As discussões foram bastante produtivas e demonstraram que o nível de conscientização acerca dos assuntos que envolvem a gestão de resíduos e aplicação da PNRS está bem avançado, porém ainda temos a carência de transpor essa consciência para a prática, com ações concretas para melhorar a gestão de resíduos.
Os diferentes módulos do Fórum cobriram os diversos assuntos que atualmente demandam preocupação e atuação por parte dos atores envolvidos, porém dentre todos, destacaram-se o workshop sobre planos municipais, que contou com representantes municipais de diversas regiões do país, que participaram de um dia todo de capacitação para elaboração dos planos municipais.
Também foi destaque o Simpósio de trabalhos acadêmicos que, de maneira bastante pioneira trouxe pesquisadores, professores e estudantes para debater trabalhos de pesquisas no setor de resíduos, com o objetivo de identificar as novas linhas de desenvolvimento técnico no setor.
Como resultado, podemos apresentar um avanço no debate envolvendo o setor e como medida de estímulo ao desenvolvimento do mesmo, a Abrelpe lançou a segunda edição do Prêmio Eco-cidade, que tem por objetivo reconhecer e premiar o município com as melhores práticas de gestão de resíduos no país.

ONG Tem Quem Queira

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A síndrome do pequeno poder



Sim, eles estão por toda parte.

É aquele seu chefe que insiste em atrapalhar seu bom trabalho, reclamando de coisas infundadas pelo simples prazer de mostrar quem manda.

É também aquele segurança que resolve barrar sua entrada, só porque "ele pode".

É o pessoal do almoxarifado que não libera uma simples caneta porque você não preencheu aquele formulário de oito vias com três semanas de antecedência.

É o porteiro mandão que se apoia nas regras do prédio para exercer seu papel de mini déspota.

Eles estão todos por ai, ocupando seus pequenos cargos e seus pequenos poderes.

Sindrome do pequeno pênis.

O ego dessas pessoas não cabe dentro delas, ocupa um espaço maior do que o bom senso, o respeito e o ato de se colocar no lugar do próximo.

Elas não se interessam por coisas lógicas e nem tem a sensibilidade de entender sua reclamação.

Eles simplesmente seguem as suas regras.

Acham que estão cumprindo seu dever. O pequeno poder só consegue ver o que foi ensinado, só consegue ter uma pequena visão.

Geralmente é aquela pessoa que queria ser uma coisa, mas precisou ser outra.

Em meu trabalho, já cruzei com muitos chefes que queriam estar no meu lugar.

Como não conseguem o mesmo rendimento nem a mesma eficiência, muito menos os mesmos resultados, se esbaldam na tarefa de fazer da sua vida um inferno, exatamente o que seu sucesso faz com o ego deles.

Que pena, os pequenos poderosinhos se dedicam tanto ao seu processo de sabotagem (as vezes sabotam o próprio negócio para conseguir sabotar o próximo) que geralmente acabam conseguindo o que querem.

Usam suas atribuições de forma absoluta e imperativa, sem se preocupar com os problemas que geralmente ocasionam. Elefantes sambando na loja de cristais.

Para essas pessoas, vale a máxima, "se você quer conhecer uma pessoa de verdade, dê poder a ela", mas se quiser conhecer mesmo, dê a ela um pequeno poder.

domingo, 3 de junho de 2012

Compostagem Caseira


Compostagem Caseira

26 June 2010 4 Comentários
Depois de ler bastante sobre a compostagem, cheguei a duas conclusões, a primeira é que não queria aquelas caixas de minhocas. Não há um motivo especial, só não tenho vontade fazer aquilo. A segunda conclusão foi que teria de fazer com o que eu tivesse à mão, sem ter de comprar nada já que a ideia é, além de reutilizar, reduzir o consumo. Também não queria utilizar o espaço que disponho com as composteiras de alvenaria muito grandes, além de não poder deixar o material orgânico desprotegido por causa dos meus cães e das galinhas, gambás lagartos e afins que sempre passam por aqui.


A inspiração saiu de algumas imagens de composteira que vi na net, e gostei muito do ciclo mostrado por algumas delas, em especial de uma que aparentemente foi desenvolvida para a tupperware, mas que não encontrei em nenhum catálogo
















Mãos à obra. Finalmente eu usaria uma bombona plástica que tínhamos em casa, ela já foi utilizada antes para armazenar água da chuva e da lava roupas, que era usada para regar a horta. Agora estava desativada, mas não esquecida.



A lista de material foi simples, além da bombona utilizei parafusos e porcas que eu havia retirado de uma estante velha que desmontamos e que virou lenha. A tela saiu de uma proteção das janelas da antiga garagem e a dobradiça eu retirei de um caixilho de porta que está servindo de caminho no jardim, meio enferrujada, mas serviu super bem.





Precisei de ferramentas, furadeira, serra copo e brocas. Repare que para segurar a tela dentro da bombona eu usei como arruela o plástico dos furos de ventilação. Vale à pena fazer um gabarito para marcar os furos, isso ajuda a melhorar o aspecto final.












Claro que eu poderia ter cortado os parafusos que eram um pouco longos, mas resolvi não fazer, talvez ajude na nora de remexer o composto. Dei uma errada no ângulo do corte da portinha por onde espero retirar o adubo e ela ficou abrindo para baixo, acompanhando a curvatura da bombona. No final isso não será problema, pois eu deixei a composteira sobre tijolos e sobrou espaço para a abertura. Ainda estou pensando em algum tipo de grelha dentro dela, para ir peneirando o composto conforme eu vou remexendo, mas isso são aprimoramentos que tenho tempo para fazer.
Importante é que gostei muito do resultado, mesmo. Importante é começar. Agora é alimentá-la e cuidar de remexer o material a cada dois dias. Dentro de pouco tempo espero estar produzindo meu próprio adubo orgânico de qualidade e, a partir de hoje, reduzir a quantidade de lixo orgânico que mando para os lixões.



Pesquisadores criam máquina que faz tijolos a partir de lixo orgânico

Os pesquisadores Marcelo Souza Santos e José Antonio Masotti, de Araraquara, no interior de São Paulo, criaram um protótipo de uma máquina capaz de fabricar blocos de tijolo a partir de lixo orgânico. Foram necessários dois anos de pequisa. O equipamento produz os blocos com custo 40% menor em relação ao produto convencional.

A cidade de Araraquara, com 208 mil habitantes, produz 160 toneladas de lixo orgânico por dia. Os pesquisadores acreditam que boa parte disso por se tornar artefatos de concreto.
“Tem de substituir areia e cimento na fabricação de artefatos de concreto”, diz o químico Marcelo Souza Santos .
No barracão improvisado nos fundos de uma empresa metalúrgica começa a transformação. O lixo orgânico entra pela máquina para se transformar em matéria-prima da construção civil. Cascas de laranja e restos de comida são triturados e seguem para o misturador. As bactérias são eliminadas por um processo químico e a massa de lixo é transformada em grãos. No forno com temperatura de 300ºC, o material perde a umidade e os grãos estão prontos para virarem pó. Só aí, então, a matéria-prima pode ir para a fábrica.
Os equipamentos foram desenvolvidos pelo sociólogo José Antonio Masotti, que trabalhou como metalúrgico na juventude. Foram investidos R$ 100 mil no projeto. A fábrica de blocos aguarda ainda os primeiros testes de resistência e contaminação.

Um papel feito de plástico é a novidade na indústria da reciclagem, que busca retirar da natureza as embalagens que levam 400 anos para se decompor.
A ideia de um livro sem papel pode parecer estranha. A aparência, porém, não muda. As páginas são feitas de tampinhas e rótulos de garrafa, embalagens de salgadinho e até sacolinhas de supermercado. Em vez de ir para o lixo, o material foi reciclado e transformado em pequenos grãos até virar papel de plástico.
Um caderno feito com papel sintético, ao ser tateado, é um pouco diferente do que estamos acostumados, mas a tinta da caneta adere normalmente. As folhas não rasgam nem molham. Como é tudo plástico, não absorvem a água.
O reaproveitamento do plástico é feito em uma fábrica de Votorantim, na região de Sorocaba, no interior de São Paulo. O material já foi utilizado na impressão de revistas e livros para crianças. “A gente está ainda com o mercado em desenvolvimento. O mercado está tendo uma aceitação boa, porque lida muito com o apelo de sustentabilidade", afirma o diretor comercial Gustavo Souza.
Hoje, quatro em cada dez embalagens plásticas ainda vão parar em aterros. Alem de poupar essas áreas, o processo que traz o plástico de volta à indústria não desperdiça recursos naturais. “Nós economizamos petróleo que é utilizado na composição do plástico, nós não precisamos gastar corte de árvore quando fabricamos o papel, se a gente utilizar a sucata. Tudo isso é toda economia de matérias-primas”, afirma Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável.
 

Saiba quanto tempo cada tipo de material leva para se decompor



Tabela mostra estimativa de prazo para decomposição de materiais. 
Em média, plástico precisa de 100 anos para ser absorvido pela natureza.

Do G1 SP

tempo decomposição (Foto: Arte/G1)

Recursos para Prefeituras - Emendas de Iniciativa Popular (até 50 mil habitantes)







Prezados Colegas do Seminário Nacional Projetos Municipais com Recursos Federais - Brasília/DF (Março/2011)
Os municípios com até 50 mil habitantes podem apresentar propostas de projetos no Orçamento Federal 2012.
 
A iniciativa inédita do Relator-Geral da PLOA foi batizada de EMENDAS DE INICIATIVA POPULAR.
VALOR
Os recursos vão de R$ 300 mil a R$ 600 mil por prefeitura, dependendo do número de habitantes do município. Segue arquivo anexo com o valor que previsto para cada prefeitura com até 50 mil habitantes.
FINALIDADES
Os recursos devem ser gastos nas seguintes áreas:
a.    Estruturação da Rede de Serviços de Atenção Básica de Saúde (Ação 8581);
b.    Implantação de Melhorias Sanitárias Domiciliares para Prevenção e Controle de Agravos (Ação 7652) - (ex.: construção de banheiros);
c.    Apoio à Recuperação da Rede Física e Escolar Pública (Ação 00FA);
d.    Implantação de Escolas para Educação Infantil (Ação 12KU) - exemplos de projetos e equipamentos no site do FNDE – linkhttp://www.fnde.gov.br/index.php/proinf-consultas;
e.    Apoio ao Pequeno e Médio Produtor Agropecuário (Patrulha Mecanizada) – Ação 8611;
f.     Aquisição de Máquinas e Equipamentos para Recuperação de Estradas Vicinais para Municípios com até 50.000 habitantes (Ação 12NR);
g.    Apoio à Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (Infraestrutura urbana) – Ação 1D73;
h.    Apoio a Obras Preventivas de Desastres (Ação 8348).
FORMALIZAÇÃO DA PROPOSTA MUNICIPAL
A definição da(s) área(s) em que os recursos serão aplicados deve ser feita por Audiência Pública promovida entre a Prefeitura e Câmara dos Vereadores, com a participação da sociedade local.
Após a realização da Audiência, o prefeito deve enviar, pelos Correios – via Sedex, à Comissão Mista de Orçamento os seguintes documentos:
1.    Ata da Audiência Pública;
2.    Formulário de Proposição de Emenda de Iniciativa Popular (anexo o modelo usado para Emendas Parlamentares, pois o formulário da Emenda Popular ainda não foi divulgado).

SUGESTÃO PARA CONFECÇÃO DA PROPOSTA
Creio que a proposta de Emenda Popular definida pela Audiência Pública deve identificar a obra a ser financiada com a emenda e os seguintes elementos:
1.    Área e número da Ação em que os recursos serão aplicados (Exemplo: Apoio a Obras Preventivas de Desastres - Ação 8348)
2.    Texto com nome e valor do projeto/obra
3.    Justificativa da proposta.

PRAZO
O prazo para prefeitura encaminhar os documentos (Ata da Audiência e Formulário de Proposição da Emenda Popular) é até o dia 23 de novembro de 2011.

 

 

Observação: Caso o município não faça indicação pela área que deseja que os recursos sejam aplicados, os recursos serão alocados na área de Estruturação da Rede de Atenção Básica de Saúde do município.

Por favor, divulgue aos prefeitos e prefeituras de seu relacionamento.

 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entenda como leis traçaram repulsa ao lixo e veto à reutilização em SP

Luigi ParriniDo G1 SP

'Lixo foi seguindo o fluxo de exclusão da cidade', diz historiadora.Pesquisadora diz que catadores foram estigmatizados com legislação.

A relação de distanciamento que o paulistano criou com o lixo que produz, transportando o material para lixões distantes das regiões centrais, foi criada há mais de um século. O Código Estadual Sanitário de 1894, foi o primeiro grande conjunto de leis que abordou a destinação dos resíduos sólidos, como o lixo doméstico e o depositado nas vias públicas.
“[O Código] traçou uma geografia do resto na cidade”, define a historiadora Rosana Miziara, autora do livro “Nos rastros dos restos: as trajetórias do lixo na cidade de São Paulo”. O Código estabeleceu mais de 500 artigos sobre procedimentos de higiene e saúde pública e jogou o problema da disposição e tratamento do lixo para os cantos do município, explica a historiadora.

Os lixões entram em funcionamento, e são situados a partir de um raio de dois quilômetros do centro de São Paulo. “Era onde ficavam bois, vacas, pobres, imigrantes. O lixo foi seguindo o fluxo de exclusão da cidade”, afirma.
Despejo de lixo em chácara, em 1912 (Foto: Arquivo/Prefeitura de São Paulo)
Essa disposição geográfica deu origem a um problema até hoje presente na gestão do lixo na capital paulista: a dificuldade de transporte dos resíduos para os aterros, na periferia da cidade. “Não há centrais de reciclagem mais próximas aos grandes centros populacionais da cidade, o que mascara o problema”, diz Rosana.
Influenciada pelo Código, a prefeitura privatizou a coleta e a população não pôde mais manipular o lixo e reaproveitá-lo manualmente. As pessoas, a partir de então, deveriam colocar o lixo na rua, e não poderiam armazenar os resíduos nos quintais, apenas em latões galvanizados, conhecidos como poubelles.
A coleta passou a ocorrer em horário regulamentado, sujeitando moradores a multas e proibindo catadores paralelos de lixo, que adquiriram uma condição de ilegalidade e estigmatização, que persiste até hoje. “Os imigrantes (que faziam a maior parte desse trabalho) começaram a ser perseguidos e proibidos”, explica a historiadora.
Rosana enxerga, no processo de regulamentação e de evolução técnica da coleta, um incentivo ao aumento de produção de resíduos e a imposição de uma superioridade moral de quem se distancia do lixo, desestimulando formas de reutilização dos resíduos antes do descarte.
A historiadora cita como exemplo de incentivo a essa mentalidade uma campanha publicitária federal de 1972, estrelada por um personagem chamado Sujismundo. O homem era simpático, mas andava jogando lixo pelas ruas, acusado pelo narrador de não respeitar o bem comum. Na peça, ele tropeça e cai dentro de uma lata de lixo. O narrador termina a propaganda com o slogan “Será que agora ele vai aprender? Povo desenvolvido é povo limpo”.
Soluções
A prefeitura de São Paulo, ao longo do século XX, tentou implantar soluções para tornar mais eficiente a coleta e diminuir o impacto do lixo na poluição da cidade. Incineradores começaram a ser usados em 1905 e foram abandonados em 2002, com a desativação do incinerador Vergueiro. Na década de 1920, foram criadas estações zimotérmicas, onde o lixo era fermentado e reaproveitado como composto orgânico.
No começo da década de 1970, as latas foram trocadas por sacolas plásticas, os carros de tração animal foram aposentados e usinas de compostagem, versões atualizadas das estações zimotérmicas, foram colocadas em atividade, assim como as estações de transbordo, intermediárias entre as residências e os aterros sanitários. O primeiro aterro foi inaugurado em 1927, às margens do rio Tietê, substituindo os lixões Anhanguera, na Barra Funda (Zona Oeste), e Quarta Parada, no Belenzinho (Zona Leste).
Para Rosana Miziara, uma mudança de mentalidade, porém, é fundamental para aumentar o aproveitamento dos resíduos sólidos da cidade e diminuir o impacto ambiental do descarte de lixo pela população. “Não vejo nenhuma campanha para a conscientização sobre o lixo. Sempre se culpa a pessoa. Faltam campanhas educativas em que a população seja conclamada a participar do aproveitamento dos resíduos”, diz a historiadora, que também aponta a necessidade de a indústria se responsabilizar pela produção e recolhimento do lixo.

Queima da palha da cana-de-açúcar está proibida no noroeste paulista


Queima fica proibida das 6h às 20h, e quando o tempo estiver seco. 
Proibição evita problemas respiratórios nos moradores próximos às lavouras.


A queima da palha da cana-de-açúcar será proibida a partir desta quinta-feira (31), em todo o interior do Estado de São Paulo. Durante a safra da cana, que vai até novembro, o fogo é colocado nos canaviais para facilitar o corte.
Nas regiões de São José do Rio Preto(SP) e Araçatuba (SP), costumam aumentar nesta época do ano as queimadas irregulares. A fumaça da queimada causa problemas respiratórios nos moradores das cidades próximas às lavouras. Por isso, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente impede a queima das 6h às 20h, independentemente do índice de umidade relativa do ar.
A proibição se estenderá para a madrugada quando a umidade relativa do ar for menor que 20%. A fiscalização é feita pela Polícia Ambiental.
Do G1 Rio Preto e Araçatuba

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pau que nasce torto…

Se dependesse apenas da vontade da presidente Dilma, o texto do Código Florestal aprovado na Câmara seria vetado totalmente. Mais de um assessor próximo a ouviu expressar isso claramente, com irritação, depois da aprovação do texto do deputado Paulo Piau (PMDB) na Câmara. Dilma classificou de “traição” a manobra de pessoas próximas ligadas ao PMDB que implodiram de vez a já esgarçada “base aliada”.
A expectativa do Palácio do Planalto era a de que as negociações no Senado definiriam o texto final que não deveria sofrer mudanças na Câmara e seria sancionado pela presidente. Não foi o que aconteceu. O enorme descontentamento do PMDB com a divisão de poder estabelecida pelo PT justificou o contragolpe da quase totalidade dos deputados pemedebistas (dos 74 parlamentares apenas 3 votaram contra o relatório). O governo se recusou a negociar novamente qualquer mudança e Dilma assumiu a responsabilidade pela solução final.
Doze vetos e 32 modificações depois, o que sobrou do novo Código só fará sentido com o suporte de uma nova medida provisória que será anunciada segunda-feira (28). Caberá aos especialistas na área do Direito explicar se esse conjunto de remendos fará algum sentido, se garantirá segurança jurídica no campo e livrará o país de uma “batalha de liminares”.
Outro ponto importante é que a medida provisória será votada novamente no Congresso, em sessão conjunta, onde Câmara e Senado decidirão por maioria absoluta (metade mais um) se o veto será acatado ou rejeitado. Detalhe importante: o voto será secreto, o que configura um absurdo desrespeito aos princípios mais nobres da democracia onde a transparência é fundamental.
É bom lembrar também que a maioria dos deputados impôs duas duras derrotas ao governo quando o assunto foi justamente Código Florestal.
Esse processo certamente não se resolverá antes do final da Rio+20, o que significa que até lá a presidente Dilma poderá se apresentar como uma boa anfitriã de uma Conferência Internacional da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. Também poderá se beneficiar internamente do bônus político de vetar um Código que vem despertando intensas e raivosas reações de parcela importante da opinião pública. Depois virão eleições, e o PMDB – maior partido do Brasil – poderá usar as negociações em torno da medida provisória como moeda de troca, em busca de maior espaço no jogo político.
Aguardemos os próximos rounds.


sex, 25/05/12
por andre.trigueiro

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Enfim... o Sertões da Noroeste

Para os amigos que pediram para eu partilhar com eles o Livro "Sertões da Noroeste" - Edgard Lage de Andrade, que tem uma história ("além do conteúdo do livro, é claro") interessante, um amigo encontrou por duas vezes este livro, a primeira vez no porão de uma casa exposto a ratos e outras infestações, levou o livro e o entregou onde achou de direito, a antiga biblioteca municipal,que por sua vez em uma de suas 'faxinas' dispensou o livro em um tambor de lixo, ocasião que este amigo estava passando e o encontrou novamente, quis então o destino que este livro fosse por duas vezes 'encontrado' pelo Raza.

Quando em meu mandato de vereador, fui procurado por ele, que me disse ter um tesouro em suas mãos... me apresentando o tal livro, disse que quereria que este exemplar tão desprezado ficasse nas mãos de uma pessoa que amava nossa cidade e sua história, e coube a mim ser o 'guardião do livro' e assim por exatos sete anos está sendo feito.

Esse livro já foi matéria de blogs e sites e ninguém acredita que estou com esse exemplar raro. Guardo-o comigo até achar uma entidade: museu, ou semelhante, que condicione o livro onde possam manusear com o máximo de cuidado,já que tal exemplar tem aproximadamente setenta anos, e não pode ser prejudicado pelo oleosidade da pele, etc.

Vocês irão notar algumas anotações à tinta e outra coisas como uma digitalização um pouco 'mal feita', explico por ser um livro muito antigo, com o ph do papel bem mudado (foi feita uma higienização pelo casal Cássio Cardoso de Mello e Rejane Busch,e não uma restauração que seria dito por eles algo mais apropriado) não quis forçar muito para digitalizar, mas...enfim, estou disponibilizando por aqui no Coluna Verde, que demorou um pouco aguardando por uma impressora com escaneador que agora foi disponibilizada e adquirida.

Grande abraço e curtam a leitura!

sábado, 19 de maio de 2012

Presidenta!

O "Aurélio" deve estar se remoendo no seu túmulo...
Parabéns Sr. Hélio Fontes. Meu Português é bem macarrônico, mas seu
texto é fabuloso.

"SUA EXCELÊNCIA, A SENHORA PRESIDENTA DILMA"

Agora, o Diário Oficial da União adotou o vocábulo presidenta nos atos
e despachos iniciais de Dilma Rousseff.

As feministas do governo gostam de presidenta e as conservadoras
(maioria) preferem presidente, já adotado por jornais, revistas e
emissoras de rádio e televisão, afinal os veículos de comunicação tem a
ética de escrever e falar certo.

* * *

Na verdade, a ordem partiu diretamente de Dilma: ela quer ser chamada
de Presidenta. E ponto final.

Por oportuno, vou dar conhecimento a vocês de um texto sobre este
assunto e que foi enviado pelo leitor Hélio Fontes, de Santa Catarina,
intitulado Olha a Vernácula"

Vejam:

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é
pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de
mendicar é mendicante.

Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é
ente.
Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a
ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os
sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é
PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha.

Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e
não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a
paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco
pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada
representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela
ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas
atitudes barbarizantas, não tem o direito de violentar o pobre
português, só para ficar contenta."

Assim ela pareceria mais inteligenta e menos jumenta.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Volta ao mundo é completada por um navio movido à energia solar


A embarcação Turanor MS se tornou nesta sexta-feira (04) o primeiro navio a completar uma volta ao mundo usando apenas energia solar. O veículo ancorou na tarde do dia 4 no porto de Mônaco, mesmo local de onde partiu há cerca de 19 meses.
Passando por todos os continentes, o navio precisou enfrentar piratas e quebrou pelo menos quatro recordes do Guinness Book, entre eles o de mais longa viagem com barco movido a energia solar e primeira circum-navegação de barco movido a energia solar.
“O MS Turanor Planet Solar é muito mais do que um navio”, destacou Immo Stroeher, empresário alemão que investiu capital na viagem para torná-la possível. Embora o propósito dos investidores seja o de divulgar a energia solar pelo mundo, ainda não se sabe o que será feito com o navio, que pode ser alugado ou até mesmo vendido.
Com as informações – Tecmundo
Fonte: Portal Marítimo

"Veta tudo, Dilma" é projetado a laser nos prédios da Câmara e do Senado


O movimento "Veta tudo, Dilma", contra o Código Florestal escrito pelos ruralistas da Câmara, imprimiu ontem sua mensagem em letras garrafais em uma projeção a laser em Brasília.

As frases "Veta tudo, Dilma", além de "Desmatamento zero já", pintaram os prédios gêmeos da Câmara dos Deputados e do Senado. A atividade faz parte de uma mobilização popular para que a presidente recuse o ataque ruralista às florestas. Ontem, o Planalto recebeu o projeto de lei de alteração do código, e a presidente tem até o dia 25 para decidir o que fazer.

"O projeto ruralista de mudança do Código Florestal é um desrespeito com o futuro do Brasil", afirma Marcio Astrini, da campanha Amazônia do Greenpeace. "Fizeram uma lei sob encomenda para criminosos ambientais. Usaram a justa necessidade de se resolver o problema da agricultura familiar para anistiar quem desmatou apostando na impunidade e para quem lucra com a derrubada das florestas. Dilma precisa cumprir suas promessas de campanha e vetar integralmente esse projeto."
O Código Florestal é a lei que preserva as florestas brasileiras e estabelece mecanismos para garantir a manutenção da cobertura vegetal, a saúde das águas e do solo. Porém, há mais de uma década a bancada ruralista no Congresso Nacional quer modificá-lo, por não aceitar que propriedades privadas exerçam uma função social. Na prática, os ruralistas querem acabar com a manutenção de qualquer vegetação dentro de suas terras.

O Greenpeace faz parte do Comitê Brasil pelas Florestas e o Desenvolvimento Sustentável, movimento com diversos representantes da sociedade, como CNBB, OAB, artistas e outras ONGs ambientalistas. O comitê pede o veto integral do texto, e não apenas parcial, pois ele está tão cheio de "pegadinhas" ruralistas que é impossível extirpá-las tirando um ou outro artigo.

"A presidente precisa decidir se fica do lado dos milhões de brasileiros que rejeitam essa lei ou do lado dos ruralistas do Congresso. Vamos cobrar que ela decida pelo Brasil e pelo futuro das próximas gerações", diz Astrini.

Como resposta às mudanças no Código Florestal, o Greenpeace e outras organizações lançaram, em março, uma campanha popular pelo desmatamento zero. Eles agora coletam 1,4 milhão de assinaturas de eleitores brasileiros – que são contra a destruição das florestas - para levar um projeto de lei de iniciativa popular para o Congresso. Mais informações podem ser obtidas emwww.ligadasflorestas.org.br e www.desmatamentozero.org.br.

Postado do Greenpeace

As cidades que se destacam pela sustentabilidade.


Mais um bom motivo para viajar: conhecer cidades que se destacam com ideias sustentáveis enquanto o resto do mundo vive como se não houvesse amanhã.



Vancouver, Canadá, tem planos para se tornar a cidade mais verde do Planeta. Além do fato de 90% da cidade já viver de energia renovável, o município tem esquemas inovadores para melhorar a redução de resíduos, qualidade do ar e emissão de CO2 bastante adiantados. Terceira maior cidade do Canadá, seu ritmo está bem distante da correria metropolitana de Toronto, do outro lado do país. Os habitantes da cidade têm mais semelhança com as pessoas de Seattle, Portland e São Francisco do que com seus colegas do leste. Combinação de oportunidade, ativismo cívico e planejamento urbano inteligente, o centro de Vancouver é um exemplo internacional pelo seu impressionante mix de torres de escritórios, bairros comerciais e prédios residenciais de alta densidade.


 Copenhague, Dinamarca – A cidade tem uma avançada rede de ciclovias. Cerca de 1,1 milhões de pessoas em Copenhague têm na bicicleta o meio mais óbvio de locomoção. Além disso, sustenta um forte compromisso com a energia renovável - mais de 20% da cidade é coberta por parques eólicos. Essa deve ser também a capital que mais facilita a vida do turista na Europa. Características como centro compacto da cidade bom para caminhar; ausência de trânsito; inglês fluente da população e o transporte público super eficiente fazem diferença. Mas, não pense que Copenhague é sem graça porque não tem confusão. Seus moradores têm apetite voraz pelas artes, alta aptidão para o design, fina apreciação pela boa culinária e uma vida noturna modesta, mas muito bacana. Mais sobre Copenhague: http://www.guiatimeout.com.br/viagem/copenhague


 Sydney, Austrália - A cidade que começou a ‘Hora do Planeta’ é líder em mundial reciclagem. Além disso, dispõe do mais eficiente sistema de transporte público da Austrália. A maioria das atividades da cidade acontece ao ar livre – seja comer, beber, ficar de papo para o ar na praia, velejar, nadar ou surfar. O lado à vontade dos moradores de Sydney faz parte de todo esse charme. Como maior cidade da Austrália, Sydney é também a primeira em bancos, negócios e cinema. Mais sobre Sydney: http://www.guiatimeout.com.br/viagem/sydney



Reykjavík, Islândia – Esta é uma pequena cidade de grande personalidade. Os 120 mil habitantes da capital da Islândia fazem a sua parte. A cidade tem uma agenda de eventos públicos que promovem iniciativas ecológicas regulares com grande envolvimento da população. Os ônibus municipais são movidos a hidrogênio e o transporte público é de muito boa qualidade. O turista, por sua vez, se apaixona pela cidade ao sul do Ártico por causa dos extremos – é remota, seus dias são escuros no inverno e as noites ensolaradas no verão. Seus habitantes trabalham muito, e assim, temos uma cidade agitada, internacional e cheia de eventos em quase todas as temporadas. Mais sobre Reykjavík : http://www.guiatimeout.com.br/viagem/reykjavik

 Londres, Inglaterra – Nos planos de combate ao aquecimento global da capital da Inglaterra está a redução em 60% das emissões de CO2, em 20 anos. A cidade já têm ônibus abastecidos com hidrogênio – marcados com o logo de uma folha verde. Há também uma ampla e bem sucedida campanha para incentivar o ciclismo com o projeto batizado de “Revolução das bicicletas” - a cidade tem 40 km quilômetros de ciclovias implantadas com toda a infraestrutura necessária, desde vagas em estacionamento, segurança, educação e treinamento. O sistema público de aluguel de bicicletas, lançado em 2010, tem cerca de 600 estações e mais de 8 mil bikes. Mais sobre Londres: http://www.guiatimeout.com.br/viagem/londres


São Francisco, EUA – A cidade precursora do movimento contra as sacolas plásticas – desde 2007 o uso é proibido em supermercados e farmácias – sempre foi um oásis de pensamentos liberais e modernos no velho oeste americano. A cidade tem mais de 100 prédios ecológicos. Transporte público e bicicleta são as primeiras opções de locomoção de seus habitantes. A cidade faz uso também, desde 2001, de paineis solares e turbinas eólicas para gerar sua energia. Sofisticação, beleza atemporal e culinária de primeira linha são outros atrativos da cidade. Não perca o pôr-do-sol. Felizmente, é impossível deixar de notá-lo. Mais sobre São Francisco: http://www.guiatimeout.com.br/viagem/sao-francisco






Postagem extraída do Site Msn