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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

mão direita com apoio

mão direita

aula 3 violão

domingo, 30 de janeiro de 2011

B lá B lá B lá

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB),


produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos

chegar ao fundo do poço...A décima primeira (está indo longe!) edição

do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser

difícil,... encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho

atentado à nossa modesta inteligência.

Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve

seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo,

principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema

banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos

filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos

?heróis?, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays,

acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo

na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em

busca do IBOPE...



Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um

?zoológico humano divertido? . Não sei se será divertido, mas parece bem

variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.



Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor

como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim,

se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail

que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a

perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte

da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro

repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e

meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente,

chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros:

profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os

professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores

incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com

dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida

por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso,

todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas

porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam

suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como

mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede

Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não

acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores,

nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por

exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino

de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a

"entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio

Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas

ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede

Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu

vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse

dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e

saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de

5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e

indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário

Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema...,

estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... ,

telefonar para um amigo... , visitar os avós.. , pescar..., brincar com

as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir.

Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o

que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa

sociedade.

Postado por Veríssimo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

CARTILHA DE DEFESA CIVIL PARA O CIDADÃO

Em caso de enchente siga essa cartilha divulgada pela defesa civil.






01 – Sempre priorize a segurança de sua família

02 - Mantenha em casa um estoque regular para uma semana de alimentos e água potável.

03 – Mantenha seu terreno limpo de lixo e entulho ( todos os dias, pois vc não sabe quando pode acontecer um desastre/enchente.

04 – Mantenha sua construção no mínimo 10 metros do ribeirão

05 – Derrube qualquer construção a 10 metros do ribeirão

06 – Construa um passadiço de concreto para por seus móveis quando há enchente ou enxurrada e estabeleça a altura com a cota em 16 metros (para Blumenau onde a cota maxima e perto desta medida).

• Quando ocorre um desastre/enchente sua família com o passadiço pode levantar e salvar seus bens e suas vidas.

07 – Faça seu plano particular de defesa civil, pois você não terá atendimento imediato do poder público local, você sempre terá que ter um plano de emergência.

08 – Reveja as entradas e saídas de fluxo de água em seu terreno, elas devem prever grande fluxo de água.

09 – Transforme os locais onde pega água em garagem e construa mais alto.

10 – Evite que sua família vá para um abrigo, pois vc vai estar sujeito a varias interpéries como, comer o que os outros fazem, dormir com muitas pessoas, pouca higiene pessoal, risco de pegar alguma doença pois sua família vai estar junto com muitas outras famílias.

11 – Nos morros instale calhas no telhado e canalise a água da chuva para que o terreno não fique úmido e não provoque o desbarrancamento.

12 – Nos morros, verifique sempre os canos de esgoto e água pois se eles tiverem furos, vão provocar desbarrancamento, não faça instalações meia-boca.

13 – Em situações de chuva forte ou situação de risco, fique atento para o inesperado.

14 - Em trovoadas desligue os aparelhos elétricos da parede.

15 – Tenha ferramentas básicas em casa, (enxada, pá, machado, vassoura, baldes).

16 – Faça cursos básico de sobrevivência.

17 – Para famílias que tem idosos morando sozinhos, estabeleça medidas urgentes de prevenção, pois tivemos casos em nosso bairro que o idoso não foi amparado adequadamente nem pela família, nem pelo poder público.

18 – Mantenha sua família em lugar seco e limpo, evite que alguém fique doente num período de calamidade.

19 – Para quem tem familiares com doenças crônicas, mantenha o estoque adequado de medicação, pois os desastres paralisam as ruas entre 1 a 5 dias ou mais.

20 – Não espere pela ajuda do poder público em caso de emergência de saúde, busque ajuda com segurança o mais rápido possível, isto pode salvar uma vida.

21 - Não tenha vergonha de pedir ajuda, a seu vizinho ou amigos em caso de emergência.

22 – Manifeste interesse em participar de um grupo de defesa civil no seu bairro

23 – Nos dias atuais, qualquer ganho de tempo útil que você tiver para empreender seus afazeres faz diferença na sua renda no final do mês, assim justifico para você que se você tiver um plano de contigência de defesa civil para sua família você estará melhorando ou mantendo a sua qualidade de vida, mesmo quando a mãe natureza nos castiga.

24 – Lembre que o poder público chegará com sua cavalaria somente após você e sua família já terem sido atingidos pelo desastre ou enchente.

25 – Esta cartilha é simples e assim temos que viver a vida – simples mas organizada.





Esta cartilha é fruto de experiências próprias, enquanto diretor na entidade abaixo.

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO VALE DO RIBEIRÃO FRESCO

Rua Pastor Oswaldo Hesse, 2180

Bairro: Ribeirão Fresco

Blumenau - SC

Fonte: Arca de Noé Ning - Heriberto Eliziário Bailer

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

o produto realmente sustentável

Quando ouço sobre “produtos sustentáveis”, me lembro do Alfeu, um amigo agricultor orgânico que montou uma barraca na feirinha dos produtores no centro de Londrina, com uma grande placa PRODUTOS ORGÂNICOS. Fez sucesso, vendeu tudo e na semana seguinte seus colegas todos tinham uma placa igual.




Todos querem seu produto mais atraente para o consumidor, e uma balela freqüente é chamá-lo de sustentável, ecológico, verde, orgânico, natural, ou ambiental.



O paraíso da balela verde são as camisetas e calças jeans, produtos voltados para o público mais jovem e freqüentemente menos atento (os mais velhos são mais atentos mas também menos dispostos).



Você pode comprar uma camiseta colorida de verde com uma árvore estampada, mas o fato é que para produzi-la gasta-se 150 g de agrotóxico e 2700 l de água. O primeiro dado é da Universidade de Cornell e o segundo é da ONG Waterfootprint. E o algodão orgânico ? Ele custa caro e as pessoas não gostam porque a fibra não é tão macia.



Só os lunáticos acham que o mercado deseja produtos ambientais. A linha Eco da Levi’s foi cancelada e o New York Times publicou artigo em janeiro mostrando que a recessão acabou com o mercado verde de roupas. O recado não é novidade; As pessoas só querem salvar o planeta depois que a própria pele esteja salva, esquecendo que a pele de todos depende do planeta.



Uma iniciativa promissora é o Better Cotton Initiative, uma organização composta por algumas das marcas internacionais de roupas para usar técnicas melhores de plantio de algodão. Algo como “vamos estimular os plantadores de algodão a fazer o que é ensinado a qualquer estudante de agronomia”. Note que há tantos plantadores de algodão com práticas minimamente razoáveis que eles nem tentaram escolher. Eles não enchem um micrônibus. A regra neste meio são um grande número de aplicações de agrotóxico, antes mesmo que haja evidência de pragas. É mais fácil aplicar de uma vez que ficar avaliando pragas.



Não espere que a Better Cotton Initiave, o pouco algodão orgânico ou até mesmo as camisetas feitas de garrafas PET resolvam o problema. Estas, então são particularmente indulgentes ao atribuir algo de bom às 565.000 T de PET que o Brasil consumiu em 2010.



Não há produto ambientalmente correto. O único produto realmente correto é aquele que você não comprou. Qualquer outro gastou água, agrotóxicos, queimou combustível ou extinguiu espécies



Se o produto já chegou na prateleira da loja, o impacto já ocorreu, que adianta não comprá-lo ? O comércio anda a base de substituição. Se você não tirar a camiseta da prateleira, outra não entrará no lugar. Isto é que é ambientalmente correto.


Postado por Efraim Rodrigues

domingo, 23 de janeiro de 2011

As cidades e seus defeitos

 *Enquanto se discute para saber se a culpa pela tragédia na Região Serrana é  do aquecimento global ou das ocupações irregulares - como se uma causa excluísse as outras - tramita no Congresso um projeto que é uma espécie de liberou geral para as transgressões ambientais. Trata-se do novo Código
 Florestal, que na prática vai ser ainda mais permissivo em relação às  construções no topo dos morros, nas encostas e nas margens dos rios, ou  seja, nas áreas de risco, que provocam tantos deslizamentos e mortes. A proposta, aprovada por uma comissão especial, deve ser votada pelo plenário  da Câmara em março.

 Quando se acredita que todo o país está pensando em como diminuir as possibilidades de novas catástrofes, há parlamentares tomando providências para que elas ocorram. O que a legislação atual proíbe o novo código quer permitir - construir no alto dos morros e em declives com mais de 45° - além  de diminuir de 30m para 15m a distância das construções à beira dos rios. O relator do projeto, deputado Aldo Rebelo, nega, afirmando que a nova lei não trata das cidades, apenas do solo para agricultura e pecuária. Os repórteres Vanessa Correa e Evandro Spinelli, porém, consultaram o texto e confirmam que ele se refere também à regularização fundiária de áreas urbanas.

 É um país estranho. Solidário como poucos nas desgraças, não consegue tirar lições para evitar que elas voltem a acontecer. Tem dificuldade de corrigir seus defeitos estruturais. Agora mesmo seria a ocasião de aproveitar a destruição de grande parte dessas cidades serranas para reconstruí-las em  bases mais humanas, de acordo com um desenvolvimento menos predatório.

 Acompanhei a deterioração de Nova Friburgo, que nos anos 40/50, quando lá  vivi, era um lugar ideal para se morar - calmo, aprazível, com excelente qualidade de vida. Sede de importantes fábricas têxteis, transformou-se logo num polo de atração das populações vizinhas, foi inchando e logo adquiriu os
 males das metrópoles: violência, favelização, excesso de automóveis,  poluição, engarrafamento.

 O exemplo mais dramático desse processo foi observado por mim há alguns  meses. Resolvi visitar o Morro do Cordoeira, que não era favela e onde fôramos criados, meus três irmãos e eu. Subia a última das três ladeiras,  quando fui parado por alguns senhores que conversavam numa roda. Expliquei que era um antigo morador procurando a rua que meu pai abrira com enxada e que por isso recebera o nome de sua mãe. Era uma visita sentimental. Eles me aconselharam a não fazer isso. Aquele morro onde brincávamos sem medo a  qualquer hora fora dominado pelo Comando Vermelho. Tornara-se perigoso, como aliás toda a cidade.

COLUNA - Zuenir Ventura* O GLOBO 19/01/2011
Classificada pela imprensa como o maior desastre natural brasileiro, a enchente que desde terça-feira, 11 de janeiro, acarreta um número recorde de mortos - mais de 670 até o momento, milhares de desabrigados e perdas de produção agrícola na região serrana do estado do Rio de Janeiro é o resultado de uma equação perigosa: eventos climáticos cada vez mais extremos, como chuvas intensas e por longo período e áreas fragilizadas por desmatamento.
Pouco mais de mil quilômetros separam o palco das enchentes e Brasília, arena onde deputados ligados ao agronegócio batalham por mudanças drásticas no Código Florestal brasileiro. Por esta estrada cruzamos alguns dos mais de 100 municípios em situação de emergência ou calamidade pública no Rio de Janeiro e Minas Gerais. Na paisagem, dois dos biomas brasileiros mais desmatados: a Mata Atlântica, que perdeu 93% de sua cobertura florestal, e o Cerrado, devastado pela metade.
Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e da ONG SOS Mata Atlântica, na última década, o ritmo de desmatamento da Mata Atlântica se manteve em torno de 34 mil hectares ao ano, uma área equivalente a quase 350 mil campos de futebol de mata nativa. No Rio de Janeiro, estado mais castigado pelas chuvas, mais de 80% de floresta já foi desmatado.
Também segundo o INPE, os últimos 60 anos foram de aumento gradativo da intensidade das águas. Chuvas acima de 50 mm por dia, algo raro até a década de 1950, hoje ocorrem entre duas a cinco vezes por ano na cidade de São Paulo, por exemplo. No dia de maior temporal em Nova Friburgo foram 182,8 mm, o que equivale a dizer que para cada metro quadrado, quase 183 litros de água caíram do céu. Em Teresópolis foram 124,6 mm de chuva.
“Eventos extremos, que tendem a aumentar por conta das mudanças climaticas, têm sido cada vez mais freqüentes e intensos. Se há dúvidas sobre como lidar com o problema, existe ao menos a certeza de que a solução não é a derrubada de mais floresta”, diz Nicole Figueiredo, coordenadora da Campanha de Clima do Greenpeace.
Enquanto isto, em Brasília, os deputados ruralistas insistem em transfigurar a legislação florestal. É o caso das Áreas de Preservação Permanente (APP), cuja função é proteger margens de rios, encostas e topos de morros, garantindo a estabilidade geológica e a proteção do solo. Se depender da turma da motosserra, algumas faixas de APP serão reduzidas até pela metade. A proteção de beira de rios com larguras de até cinco metros, por exemplo, passariam dos atuais 30 metros para 15. Ficariam liberados para ocupação também os topos de morro, montes, montanhas e serra e áreas de várzea.







Para visualizar o resultado do ideário da motosserra, basta olhar as imagens da tragédia da região serrana. Aos pés de morros lambidos pela terra, o fruto deste tipo de ocupação e do desmatamento de áreas que deveriam ser preservadas, à revelia do que hoje prevê o Código Florestal, é de pura destruição.
“A legislação florestal existe com um propósito claro, o de assegurar o bem-estar da população. É por questão de segurança que há a necessidade de proteger o solo e os rios”, diz Rafael Cruz, da campanha de Florestas do Greenpeace. “As alterações são propostas pela bancada ruralista são irresponsáveis”, complementa.
O Brasil tem mais de 40 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente ocupadas irregularmente, uma área equivalente ao estado de Minas Gerais. Muitas destas regiões desmatadas estão em municípios que hoje estão em calamidade pública como Petrópolis e Teresópolis, que já perderam 70% de sua cobertura florestal, e São João do Vale do Rio Preto, com quase 80% desmatados.
A bancada ruralista também espera conceder ampla anistia a quem desmatou até 2008, o que inclui as APPs. “A proposta segue na contramão da necessidade de recuperação de regiões frágeis, seja nas cidades, ou em áreas rurais, responsáveis pela produção de alimentos e o abastecimento de água para as áreas urbanas”, completa Rafael Cruz.

Temos mais um herói no Brasil.

Com certeza temos mais um herói nacional e quiçá este cidadão de bem possa ser exemplo de que não podemos perder nunca a capacidade de nos indignarmos.
Leiam agora parte do discurso de D.Edmilson Cruz no Congresso Nacional:

Bispo recusa homenagem do Senado em protesto contra aumento



Dom Manuel Edmilson da Cruz receberia comenda de Direitos Humanos.



“Quem assim procedeu não é parlamentar, é para lamentar”, disse.



Eduardo Bresciani, de Brasília





Dom Manuel da Cruz durante sessão especial no Senado Federal nesta terça-feira (21)

(Agência Senado)







O bispo de Limoeiro do Norte (CE), Dom Manuel Edmilson da Cruz Neves, recusou nesta terça-feira (21) receber uma comenda do Senado Federal. Ele afirmou que sua atitude era para protestar contra o aumento salarial de 61,8% aprovado pelos parlamentares em causa própria. A homenagem recusada por ele é a Comenda dos Direitos Humanos Dom Helder Câmara.





A recusa do bispo foi feita em um discurso no plenário do próprio Senado. Ele criticou os parlamentares por aprovar o aumento deste montante para o próprio salário. “Quem assim procedeu não é parlamentar, é para lamentar”, disse.

O religioso afirmou que a comenda que lhe foi oferecida não honra a história de Dom Helder Câmara, que teve atuação destacada na luta pelos direitos humanos durante o regime militar.





“A comenda hoje outorgada não representa a pessoa do cearense maior que foi Dom Helder Câmara. Não representa. Desfigura-a, porém. Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos os senhores e senhoras, pelos quais oro todos os dias, só me resta uma atitude: recusá-la. Ela é um atentado, uma afronta ao povo brasileiro, ao cidadão, à cidadã contribuinte para o bem de todos, com o suor de seu rosto e a dignidade de seu trabalho”, afirmou o bispo.

Ele destacou que o aumento dado aos parlamentares deveria ter como base o reajuste que será concedido ao salário mínimo, de cerca de 6%. “O aumento a ser ajustado deveria guardar sempre a mesma proporção que o aumen to do salário mínimo e da aposentadoria. Isso não acontece. O que acontece, repito, é um atentado contra os direitos humanos do nosso povo”.





O senador José Nery (PSOL-PA) disse compreender a atitude do bispo. “Entendemos o gesto, o grito, a exigência de Dom Edmilson da Cruz”. Nery, que foi um dos três senadores a se manifestar na votação de forma contrária ao aumento, deu prosseguimento a sessão após a atitude do religioso.



Dom Manuel Edmilson da Cruz foi indicado para receber a comenda pelo senador Inácio Arruda (PC do B-CE). Além dele, foram indicados para a homenagem Dom Pedro Casaldáliga, Marcelo Freixo, Wagner de La Torre e Antonio Roberto Cardoso. Apenas este último também estava presente e discursou. Ele afirmou estar “incomodado” com a homenagem, mas disse a ter aceitado porque ela se enquadra dentro de um contexto histórico e de um reconhecimento ao trabalho de Dom Helder Câmara.



21/12/2010



Nota do blog: Será que os congressistas brasileiros podem falar sobre direitos humanos sem conhecer-lhe o significado e ainda propor medalhas para personalidades e deixá-las constrangidas como aconteceu com D.Edmilson?



Será que os tais congressistas conhecem a vida e a obra de D. Hélder Câmara o patrono da comenda que D. Edmilson recusou?



A matéria acima foi extraída do Jornal do Senado

temos mais um herói

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Porque ainda não temos uma usina?

Às vezes me pergunto porque ainda não adquirimos uma usina de reciclagem de lixo...
O que essa administração está esperando?
Que eu me lembre essa briga vem do legislativo (2004-2008), começou comigo e com o Edson Pfeifer, infelizmente nosso edil faleceu, continuei nossa luta na Câmara Municipal de Pirajuí, conseguimos ganhar essa usina de reciclagem de lixo do Programa de Microbacias, mas, lamentavelmente o prefeito não fez nenhum esforço ou projeto, ou documentação junto à Secretaria de Agricultura, consequencia disso, perdemos a dita usina.

Foi então me prometido, que a Prefeitura compraria uma com recursos próprios, mas por ingratidão do destino o prefeito também faleceu, ficando o ônus da compra para o seu sucessor, que também era meta sua termos em Pirajuí uma usina de reciclagem de lixo, bom, até agora ainda isso também não aconteceu, existem ainda quase dois anos de mandato, tomara que ainda seja uma meta desse governo.

É impressindível que seja investido nisso, quanto lixo poderia ser reaproveitado, o aterro sanitário de nossa cidade mostra sinais de saturação, sem dizer que o lixo é grande fonte de renda e geração de empregos, principalmente por uma cidade tão carente de empregos como a nossa.

Até Uru tem gente!

Quase sempre a vontade política é meio caminho andado, vamos lá pessoal, força aí!

A LATA DE LIXO NÃO É UM DESINTEGRADOR MÁGICO DE MATÉRIA !





O lixo continua existindo depois que o jogamos na lixeira.



Não há como não produzir lixo, mas podemos diminuir essa produção.

Como? Reduzindo o desperdício, reutilizando sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva.

Tem coisas que a gente só não faz por não saber como.


A idéia é construirmos um mundo melhor, certo? Cremos que um futuro melhor seja o resultado de um presente mais responsável.

Individualmente responsável.



Como compostar o lixo orgânico, mesmo em pequenos apartamentos




A compostagem é uma técnica milenar, praticada pelos chineses há mais de cinco mil anos. Nada muito diferente do que natureza faz há bilhões de anos desde que surgiram os primeiros microorganismos decompositores. Seguindo o exemplo da floresta, onde observamos que cada resíduo, seja ele de origem animal ou vegetal, é reaproveitado pelo ecossistema como fonte de nutrientes para as plantas que, em última análise, são o sustentáculo da vida terrestre. Pois bem, quando procedemos com a compostagem estamos seguindo as regras da natureza e destinando corretamente nossos resíduos.



Tradicionalmente a compostagem é vista como uma prática usual em propriedades rurais e centrais de reciclagem de resíduos. No primeiro caso é uma estratégia do agricultor para transformar os resíduos agrícolas em adubos essenciais para a prática da agricultura orgânica. No segundo é uma necessidade administrativa, que tem a intenção de diminuir o volume do material a ser gerenciado além de estabilizar um material poluente.



No espaço urbano existe a crença de que lixo deve ser recolhido pela prefeitura e despejado em algum local onde possa feder e sujar a vontade. Esta realidade perversa está sendo mudada, graças às ações práticas de alguns municípios e pelos avanços nas leis e normas ambientais em nosso país. Mas o que nós cidadãos podemos fazer em nossas casas para colaborar neste processo?



Uma coisa muito boa que podemos fazer em nossas casas e apartamentos é a compostagem. Diferentemente dos agricultores que precisam de adubos para os seus cultivos ou das prefeituras que precisam se livrar desse resíduos; nós em casa podemos começar simplesmente tentando diminuir a quantidade de lixo orgânico emitido para a prefeitura. É claro que só é possível isto em casas onde o lixo é separado.



Entre os muitos modelos de composteira existentes, destacamos os engradados de pvc (lembra das caixas plásticas usadas em supermercados para o transporte das compras?). Com dois ou três engradados podemos montar uma sistema de compostagem bem eficiente e que não ocupa muito espaço. Vamos ver isto passo-a-passo:



Como montar a composteira em espaços mínimos (sacadas e áreas de serviço)



1. Forre por dentro um engradado de pvc (destes que usamos para carregar as compras no supermercado) com uma camada espessa de jornal bem úmido, mais ou menos 6 ou 8 folhas. Depois de acomodar estas folhas de jornal faça furos no fundo.



2. Preencha o fundo deste engradado com composto já pronto e com minhocas. Faça uma camada de mais ou menos 10 cm de espessura. Nos supermercados e em floriculturas encontramos um produto genericamente chamado de húmus de minhoca. Um bom húmus sempre tem alguns ovos e filhotes de minhoca que sobrevivem ao peneiramento e à embalagem.



3. Escolha no seu lixo orgânico algumas porções de cascas de frutas ou folhas de verduras, não muito.



4. Enterre este material no composto. Isto vai servir para avaliar a quantidade de minhocas que existe neste material, já que elas serão atraídas pela comida (lixo orgânico).


5. Cubra tudo com mais uma camada de jornal úmido. O jornal tem que estar sempre úmido, caso contrario roubará água do material que esta sendo compostado e este não ficará pronto em poucas semanas.



6. Providencie uma tampa para o seu composto. Isto evitará a proliferação de moscas e baratas além de servir de barreira para um eventual rato.



7. Agora uma parte bem importante! Observe por alguns dias quanto tempo as pequenas minhocas levam para comer uma determinada quantidade de lixo orgânico. Esta é a capacidade de reciclagem da sua composteira. À medida que as minhocas vão crescendo e se reproduzindo o consumo de resíduo orgânico vai aumentando. Uma minhoca vermelha do composto (Eisenia foetida) pode comer o próprio peso em um único dia, além disso com apenas três meses elas já estão se reproduzindo, podendo depositar um casulo a cada semana. Cada casulo desses pode gerar de quatro a doze pequenas minhocas que já nascem prontas para comer muito pelo resto da vida. Uma composteira doméstica pode ser considerada eficiente quando os resíduos orgânicos somem totalmente em menos de duas semanas. Outra técnica muito usada por jardineiros experientes para avaliar um composto é a quantidade de ruídos que este pode produzir. Difícil de acreditar? Então experimente, quando seu composto estiver produzindo um pequeno ruído que lembra um líquido escorrendo é sinal de que as minhocas estão trabalhando a todo vapor. Daí para a frente é um processo contínuo e crescente.

O que fazer quando a composteira está cheia



8. O que acontece com as composteiras domésticas é que elas sempre têm uma quantidade de material pronto, uma parcela de material em processo de decomposição e uma porção diária de lixo orgânico ainda fresco. Isto dificulta bastante a coleta do material que já está pronto para o uso. Para este problema temos uma solução. Veja a seguir:



9. Um engradado composteira vai sendo lentamente preenchido e as minhocas vão comendo e reciclando material de baixo para cima. Bem, um dia nosso engradado estará completamente cheio, com material já reciclado no fundo e lixo fresco junto à superfície. Isto é inevitável, mas uma maneira de contornar este problema é simplesmente forrar as laterais de um novo engradado e empilhar sobre o primeiro. Assim, dê continuidade ao processo colocando uma porção do composto cheio de minhocas no fundo do segundo engradado e siga o processo normalmente. Desta forma as minhocas continuarão trabalhando no sentido vertical e em algumas semanas a sua primeira caixa estará completamente reciclada e você terá mais ou menos 25 Kg de adubo orgânico de primeiríssima qualidade.





Onde colocar a composteira



10. A composteira de engradados de pvc não deve ser colocada em locais sem ventilação. Não devemos desperdiçar locais ensolarados com a comnpostagem que dispensa a luz solar; as plantas sim precisam dela. Os engradados de compostagem devem ser colocados sobre um suporte que pode ser desde de um simples e pouco eficiente jornal, até bandejas ou caixas que possam coletar e canalizar o chorume (líquido que escorre do composto) completamente. Um bom composto deve produzir muito pouco ou nenhum chorume. Mas quando regamos o composto no verão isto é inevitável. Por garantia podemos acomodar nossos engradados sobre uma bandeja plástica, de metal ou de madeira, de pelo menos 5 centímetros cheia de brita, cascalho ou areia bem grossa. O importante é que o composto tenha o mínimo contato com o chorume.



11. Sofisticando um pouco mais podemos construir um suporte de concreto ou tijolos e cimento que tenha pelo menos 40 centímetros de altura e onde possamos encaixar os engradados. Devemos cuidar para tenha um dreno (furo) no fundo e então podemos preencher metade da altura com carvão vegetal (aquele que compramos para fazer churrasco) e logo por cima despejamos a mesma quantidade de brita, e por cima da brita acomodamos os engradados. Desta forma o eventual chorume escorre pela brita até a camada de carvão onde é desodorizado e ligeiramente filtrado. Evitando sujeira na sacada ou na área de serviço. Para composteiras feitas diretamente na terra este problema praticamente não existe já que o solo absorve o chorume.

O que pode ser compostado e como usar o composto gerado



12. Praticamente qualquer coisa orgânica é passível de compostagem. Preferencialmente devemos usar os resíduos orgânicos vegetais crus gerados em nossa cozinha, os restos de comida podem e devem ser compostados, porém devemos lembrar que o sal pode diminuir a qualidade de nosso composto tornando-o mais salino do que o conveniente. Pensando ecologicamente o certo é não termos restos de comida, um pouco de organização pode evitar desperdícios e viabilizar a prática da compostagem domiciliar de forma totalmente eficiente. Mas quando não conseguimos comer tudo o que preparamos o destino mais adequado para os restos de comida é a composteira. Ossos podem ser compostados, principalmente os cozidos. Já a carne crua não é o melhor material pois pode cheirar mal dentro da composteira. O jornal e outros papeis velhos podem ser usados sem problemas, mas devemos lembrar que o jornal limpo se presta muito mais para a reciclagem (fabricação de um novo papel) do que para a compostagem. Então devemos usá-lo com sabedoria.



13. A compostagem de resíduos sanitários (papel higiênico, fraldas, absorventes,...) fica reservada para experts em compostagem, quem sabe um dia!



14. Após o composto estar pronto você pode usá-lo em suas flores, folhagens, hortaliças e temperos. Aplique de acordo com a necessidade de cada espécie de planta. Samambaias em geral e folhagens tropicais gostam de doses bem fartas de composto, algo em torno de um quarto do volume do vaso ou da floreira. Devemos repor um pouco de composto na superfície a cada estação, e depois de um ou dois anos é melhor refazer tudo (esta recomendação não vale para todas as plantas). Em gramados podemos usar até cinco quilos por metro quadrado no final do inverno e nas violetas no início de cada estação devemos aplicar na superfície da terra uma colher de sopa bem cheia de composto, misturada com uma colher de cafezinho, de farinha de osso (faça a sua com cascas de ovo ou compre uma de boa qualidade). Vale lembrar que plantas aromáticas gostam de solos bem drenados e com pouco composto (use a farinha de osso nestas plantas também).



15. Um engradado de pvc é capaz de compostar o resíduo orgânico gerado por até três pessoas. Para uma família maior é só aumentar o número de caixas. É preferível fazer duas pilhas de engradados do que empilhar muitos. Se a família dispõe de um pátio com terra poderá optar por um modelo mais convencional de composteira feita de tijolos ou madeira. Tijolos bem empilhados podem gerar uma ótima composteira mas por segurança podemos uní-los com cimento ou barro bem amassado. Composteiras de quintal devem ser feitas uma ao lado da outra formando compartimentos que vão sendo preenchidos com resíduos orgânicos um de cada vez. Assim, as minhocas vão reciclando o material a cada compartimento preenchido, seguindo o mesmo procedimento anterior.



Ensine para as crianças e também para seus amigos que a compostagem domiciliar é uma continuidade da separação do lixo, e coopera com a coleta seletiva para a diminuição dos aterros sanitários e lixões. No composto as crianças poderão aprender muitas coisas sobre a natureza com os muitos tipos de pequenos animais e fungos que surgirão junto com as minhocas. Os ácaros, tatuzinhos, besouros, pequenas aranhas e tantos outros animais do composto são essenciais para este processo, eles formam um pequeno ecossistema que vai se equilibrando com o tempo. Até as formigas ajudam quando não estão em excesso. Como podemos ver a compostagem é uma prática interessante, viável na maioria dos espaços, e (por que não dizer?) um ato de cidadania, especialmente quando fazemos isto pensando em todo o nosso lixo orgânico que ao invés de feder e poluir vai gerar mais verde e mais vida. Não é incrível termos um pequeno ecossistema dentro de casa?


Boa sorte!

Por uma nova concepção de desenvolvimento

Desenvolvimento é desdobrar as potencialidades existentes nas pessoas e na sociedade para que todos tenham vida e possam viver bem, por Ivo Lesbaupin



A maior crise econômica mundial desde 1929 eclodiu publicamente em 2008. Ela foi produzida pelas políticas neoliberais e pela globalização econômica implementadas nos últimos 30 anos. Em poucos dias, os dogmas neoliberais foram derrubados e as consequências da economia de mercado desregulada ficaram mais evidentes: desemprego, exclusão, aumento da desigualdade social, violência. Tudo isso aliado a uma enorme destruição ambiental. Mesmo desnudado, porém, o capital financeiro não desistiu do seu caminho.



A saída da crise mundial não pode ser a retomada do crescimento econômico anterior, apoiado na lógica “produtivista-consumista”: a saída é romper com o modelo econômico baseado na exploração e no lucro e o estabelecimento de um modelo de sociedade baseado em uma economia solidária e ecológica, na relação respeitosa com a natureza e na busca do bem viver (1), produzindo aquilo que é necessário e evitando o esgotamento dos recursos naturais.



Nós temos um país com riquezas naturais invejáveis, dotado de uma enorme biodiversidade, com terra agricultável em quantidade, com uma imensidão de mão de obra apta a trabalhar – o principal recurso para o desenvolvimento – e com um parque produtivo que foi atingido, mas não destruído pelas políticas neoliberais. Somos banhados pelo sol o ano inteiro, temos 13,8% da água doce do mundo e temos ventos: ou seja, poderíamos ter toda a nossa energia “limpa”, solar, eólica, hídrica (2).



É mais que nunca o momento de pensar um modelo de desenvolvimento centrado nas necessidades humanas, que garanta a reprodução da natureza, evite o desperdício e não esgote os bens de que precisamos para viver. Um desenvolvimento que esteja voltado para a vida, e não para a maximização do consumo.



Nosso objetivo é a vida, e não a produção: a produção é um meio, não um fim. O que importa é melhorar as condições de vida, o viver bem, juntos, e trabalhar para obter o que é necessário para atingir esse objetivo. É preciso responder às necessidades sociais: alimentação, habitação, vestuário, trabalho, saúde, educação, transporte, cultura, lazer, segurança. Temos necessidade também de conhecer, aprender, ler, estudar. Temos necessidade de música, de dança, de esporte, de atividades físicas e espirituais (3).



Precisamos pensar outra concepção de desenvolvimento, centrado na satisfação dessas necessidades. Desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico, como afirma a teoria econômica dominante, difundida pela grande mídia. Desenvolvimento não é sinônimo de “produtivismo- consumismo”. Desenvolvimento é desdobrar as potencialidades existentes nas pessoas e na sociedade para que tenham vida e possam viver bem (4).



Isto implica em garantir proteção social para que elas sintam-se seguras face às dificuldades imprevistas que podem atingir qualquer ser humano. O que é necessário para conseguir esses bens? Como obter aquilo de que precisamos sem destruir as condições que nos permitem viver no planeta, sem acabar com a água, os peixes, os animais, a terra cultivável, as florestas, a diversidade cultural, social e biológica? Como organizar a sociedade de modo que haja trabalho para todos?



Há uma forte tomada de consciência, nos últimos anos, do processo acelerado de desequilíbrio das condições climáticas, do aquecimento global, da destruição de inúmeras espécies, da redução de nossas florestas e dos riscos que essas mudanças trazem para a humanidade. Fenômenos naturais extremos têm atingido inúmeros países, inclusive o Brasil, causando destruição e morte. Por outro lado, embora cresça essa consciência, há uma intensa campanha para desacreditar os dados relativos às mudanças climáticas.



Os que financiam essa campanha são aqueles que querem manter suas atividades lucrativas – entre outras, empresas petrolíferas e carboníferas – mesmo em detrimento da humanidade (5).



Aqui está o cerne da questão. Não basta fazer coleta seletiva de lixo, evitar o desperdício de água, substituir os carros a gasolina por carros elétricos. Na verdade, o que é preciso mudar, para interromper a destruição do planeta, é o tipo de desenvolvimento. Desde o século passado, a economia é centrada na produção crescente e no consumo de bens. O objetivo prioritário da economia dominante é o crescimento econômico: o critério universal de avaliação de um país é o PIB (Produto Interno Bruto) – quanto mais produzir, quanto mais vender, melhor é o país, melhor está sua economia (6).



Nessa toada, vão embora os recursos naturais – a água, a terra fértil, o ar saudável, as árvores, os minérios etc. Os especialistas dizem que precisamos de mais de uma Terra para garantir o nível de consumo atual – sendo 80% desse consumo concentrado nos países desenvolvidos, que têm apenas 20% da população total. É fundamental mudar isso. Mais que fundamental, é urgente, inadiável: se mantivermos o sistema atual, a humanidade desaparecerá (7). No dizer de Leonardo Boff, “a Terra pode sobreviver sem nós, mas nós não podemos viver sem a Terra”.



Esta é a preocupação do economista Joan Martínez Allier, no livro Da economia ecológica ao ecologismo popular (1998) (8). Segundo esse autor – que tem em Georgescu Roegen o precursor dessa linha de pensamento –, economia ecológica “é uma economia que usa os recursos renováveis (...) com um ritmo que não exceda sua taxa de renovação e que usa os recursos esgotáveis (...) com um ritmo não superior ao de sua substituição por recursos renováveis” (9).



Lester Brown publicou, em 2001, a obra Ecoeconomia: construindo uma economia para a Terra (10). Depois de mostrar a destruição que vem ocorrendo e como ela vai se acelerar se não mudarmos, ele propõe outro tipo de economia: desde a mudança da matriz energética até a indústria que deveríamos ter, a agricultura etc. (11). Esses e vários outros pensadores estão estudando, buscando e propondo outras formas de viver e trabalhar.



A Via Campesina, organização mundial que reúne um conjunto de movimentos de trabalhadores rurais, propõe um modelo de agricultura radicalmente diferente deste dominante: se opõe à dominação das multinacionais, ao agronegócio, aos transgênicos e à dependência dos agrotóxicos. Eles exigem a reforma agrária para que todos os trabalhadores tenham terra e condições para plantar. E propõem um modelo apoiado na agroecologia, nos alimentos orgânicos, na produção diversificada e na agricultura familiar (12).



Crescimento brasileiro

Precisamos reconceituar o desenvolvimento. Não basta acabar com o neoliberalismo e substituí-lo pelo keynesianismo. O capitalismo neoliberal é mais destrutivo que o keynesiano, sem dúvida. O capitalismo keynesiano visa ao pleno emprego – um objetivo que compartilhamos – e permite constituir um Estado de bem-estar social. Mas, para isso, supõe uma produção e um consumo cada vez maiores, de massa.



Hoje, no entanto, esta saída não é mais possível. Para superar a crise de 2008, o governo brasileiro incentivou o consumo, reduzindo ou eliminando impostos e aumentando o crédito, para que as pessoas comprassem mais carros, geladeiras, máquinas de lavar. Essas medidas “dinamizaram” a economia: houve crescimento, o Brasil superou a crise mais rapidamente que outros países. Mas que economia? A serviço de quem? E qual o preço a pagar em termos de destruição das condições que garantem a vida? É isso que precisa ser mudado.



Queremos um desenvolvimento que nos dê vida, e não produtos. Temos de produzir aquilo que precisamos, não aquilo que as empresas querem que consumamos para atender à sua ganância por lucro. Não precisamos de um celular novo por ano, de uma televisão a cada Copa do Mundo, de mais ruas, avenidas e viadutos para garantir a venda de mais carros. Não precisamos de máquinas de lavar, que quebram depois de um ano, ou computadores, que ficam obsoletos depois de alguns meses. Tudo aquilo que precisamos pode ser feito de modo a ter longa duração, a poder ser aperfeiçoado sem ser trocado, a ser consertado em vez de eliminado. Precisamos de reengenharia, sim, mas para que nossas indústrias dediquem-se a utilizar o que já existe para produzir coisas novas e úteis.



Não precisamos de propaganda para nos convencer a comprar um novo produto, muitas vezes supérfluo. Aquilo de que precisamos não supõe propaganda: basta a informação sobre sua finalidade e as substâncias que contêm. Com isso, saberemos decidir por nós mesmos qual dos produtos nos convém.



Sim, é verdade: “outro mundo é possível” – e ele será melhor que o atual.



Ivo Lesbaupin é sociólogo, membro do Iser Assessoria e da direção nacional da Abong (Associação Brasileira de ONGs).



Artigo originalmente publicado no jornal Le Monde Diplomatique Brasil



(1) “A expressão Viver Bem, própria dos povos indígenas da Bolívia, significa em primeiro lugar ‘viver bem entre nós’. Trata-se de uma convivência comunitária intercultural e sem assimetrias de poder (...). É um modo de viver sendo e sentindo-se parte da comunidade, com sua proteção e em harmonia com a natureza (...), diferenciando-se do ‘viver melhor’ ocidental, que é individualista e que se faz geralmente a expensas dos outros e, além disso, em contraponto à natureza”. Isabel Rauber,

Achei o MEU MÉDICO! !!!!!!!

ESSE É DOS MEUS.......




NÃO IREI MAIS PARA A ACADEMIA!



Dr. Paulo Ubiratan, Curitiba-PR, em entrevista a TV , foi questionado sobre vários conselhos que sempre nos são dados...


Pergunta: Exercícios cardiovasculares prolongam a vida, é verdade?



Resposta: O seu coração foi feito para bater por uma quantidade de vezes e só... Não desperdice essas batidas em exercícios. Tudo gasta-se eventualmente. Acelerar seu coração não vai fazer você viver mais: isso é como dizer que você pode prolongar a vida do seu carro dirigindo mais depressa. Quer viver mais?Tire uma soneca !!!



P: Devo cortar a carne vermelh a e comer mais frutas e vegetais?

R: Você precisa entendera logísticada eficiência... O que a vaca come? Feno e milho. O que é isso? Vegetal. Então um bife nada mais é do que um mecanismo eficiente de colocar vegetais no seu sistema. Precisa de grãos? Coma frango.



P: Devo reduzir o consumo de álcool?

R:De jeito nenhum.Vinho é feito de fruta. Brandy é um vinho destilado, o que significa que, eles tiram a água da fruta de modo que vc tire maior proveito dela. Cerveja também é feita de grãos.Pode entornar!



P: Quais são as vantagens de um programa regular de exercícios?

R: Minha filosofia é: Se não tem dor...tá bom!



P: Frituras são prejudiciais?

R:VOCÊ NÃO ESTÁ ME ESCUTANDO!!!... Hoje em dia a comida é frita em óleo vegetal. Na verdade ficam impregnadas de óleo vegetal. Como pode mais vegetal ser prejudicial para você?



P: Flexões ajudam a reduzir a gordura?

R: Absolutamente não! Exercitar um músculo faz apenas com que ele aumente de tamanho.



P: Chocolate faz mal?

R:Tá maluco?!!!! Cacau!!!! Outro vegetal!! É uma comida boa pra se ficar feliz !!!



E lembre-se:A vida não deve ser uma viagem para o túmulo, com a intenção de chegar lá são e salvo,com um corpo atraente e bem preservado.,(boa!)Melhor enfiar o pé na jaca -Cerveja em uma mão - tira gosto na outra- muito sexo e um corpo completamente gasto, totalmente usado, gritando:VALEU !!! QUE VIAGEM!!!



PS* SE CAMINHAR FOSSE SAUDÁVEL O CARTEIRO SERIA IMORTAL...!

BALEIA NADA O DIA INTEIRO, SÓ COME PEIXE, SÓ BEBE ÁGUA E É GORDA....!



LEMBRANDO:

COELHO CORRE, PULA E VIVE 15 ANOS, TARTARUGA NÃO CORRE NÃO FAZ NADA E

VIVE 450 ANOS!!!!



"Se você não encontrar sua metade da laranja , não desanime, procure sua metade do limão , adicione açúcar, pinga e gelo e vá ser feliz!"

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

tautologia

Você sabe o que é tautologia?







É o termo usado para definir um dos vícios de linguagem. Consiste na repetição de uma idéia, de maneira viciada, com palavras diferentes, mas com o mesmo sentido.






O exemplo clássico é o famoso 'subir para cima' ou o 'descer para baixo'.





Mas há outros, como você pode ver na lista a seguir:



- elo de ligação

- acabamento final

- certeza absoluta

- quantia exata

- nos dias 8, 9 e 10, inclusive

- juntamente com

- expressamente proibido

- em duas metades iguais

- sintomas indicativos

- há anos atrás

- vereador da cidade

- outra alternativa

- detalhes minuciosos

- a razão é porque

- anexo junto à carta

- de sua livre escolha

- superávit positivo

- todos foram unânimes

- conviver junto

- fato real

- encarar de frente

- multidão de pessoas

- amanhecer o dia

- criação nova

- retornar de novo

- empréstimo temporário

- surpresa inesperada

- escolha opcional

- planejar antecipadamente

- abertura inaugural

- continua a permanecer

- a última versão definitiva

- possivelmente poderá ocorrer

- comparecer em pessoa

- gritar bem alto

- propriedade característica

- demasiadamente excessivo

- a seu critério pessoal

- exceder em muito .







Note que todas essas repetições são dispensáveis.

Por exemplo, 'surpresa inesperada'. Existe alguma surpresa esperada? É óbvio que não.



Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia.

Verifique se não está caindo nesta armadilha.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

BICHO INFELIZ O HOMEM...


TEM PEITOS SEM LEITE,

OVOS SEM CASCA,

PASSARINHO SEM ASA,

E O PIOR DE TUDO:

SACO SEM DINHEIRO!





E tem mais...



Para você, que esta cansado de todos aqueles e-mails melosos, com poemas chatos sobre amizade que quase sempre são mentira e nunca realmente chegam perto da realidade..............



Aqui esta um poema sobre amigos que realmente expressam a amizade Verdadeira.





AMIGO...



Quando você estiver triste...

Eu vou te ajudar a planejar uma vingança contra o f.d.p.que te deixou assim.



Quando você me olhar com desespero...

Eu vou enfiar o dedo na sua goela e te fazer por pra

fora o que estiver te engasgando.



Quando você sorrir...

Eu vou saber que você deu uns pega em alguém ou em

alguma coisa.



Quando você estiver confuso....

Eu vou explicar pra você com palavras bem simples

porque eu sei o quanto você é devagar.



Quando você estiver doente...

Fique bem longe de mim até se curar. Eu não quero pegar

o que quer que você tenha.



Quando você cair...

Eu vou apontar pra você e me mijar de rir.



Você me pergunta, 'Por quê?'



Porque você é meu amigo!!!





**Observação final:**



' Um amigo de verdade não é aquele que separa uma briga sua e sim aquele que chega dando voadora.'




Pensamento do dia ! ! !





Cuidado com o stress porque :

'Mais vale chegar atrasado neste mundo...

do que adiantado no outro.

O melhor Ginecologista...

Uma mulher chega apavorada no consultório de seu ginecologista e diz:

- Doutor, o senhor terá que me ajudar num problema muito sério...

Este meu bebê ainda não completou um ano e já estou grávida novamente.

Não quero filhos em tão curto espaço de tempo, mas num espaço grande

entre um e outro... O médico então perguntou: Muito bem. O que a senhora

quer que eu faça? A mulher respondeu:



Desejo interromper esta gravidez e conto com a sua ajuda. O médico

então pensou um pouco e depois de algum tempo em silêncio disse para

a mulher: acho que tenho um método melhor para solucionar o problema.

E é menos perigoso para a senhora. A mulher sorriu, acreditando que o

médico aceitaria seu pedido.



Ele então completou: Veja bem minha senhora, para não ter que ficar com

dois bebês de uma vez, em tão curto espaço de tempo, vamos matar este

que está em seus braços. Assim, a senhora poderá descansar para ter o

outro, terá um período de descanso até o outro nascer. Se vamos matar,

não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a

senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco...



A mulher apavorou-se e disse:



Não doutor! Que horror! Matar um criança é um crime. Também acho minha

senhora, mas me pareceu tão convencida disso, que por um momento pensei

em ajudá-la. O médico sorriu e, depois de algumas considerações, viu

que a sua lição surtira efeito. Convenceu a mãe que não há menor diferença

entre matar a criança que nasceu e matar uma ainda por nascer, mas já viva no

seio materno.



O CRIME É EXATAMENTE O MESMO!!!


*Se gostou, repasse. Juntos podemos salvar uma vida!



Você sabe desde quando Deus te ama?



DESDE O VENTRE DA TUA MÃE!

domingo, 9 de janeiro de 2011

veja fotos em 360°

acesse este link e vislumbre belas paisagens do Rio de Janeiro em 360°...
http://ayrton.com/360/fs/paoacucar1f.html

isso é que é RH !!! rsrsrsrs

                                                      COMUNICADO





INDUMENTÁRIA


Informamos que o funcionário deverá trabalhar vestido de acordo com o seu salário. Se o percebermos calçando um tênis Nike de R$ 350,00 e carregando uma bolsa Gucci de R$ 600,00, presumiremos que vai bem de finanças e, portanto, não precisa de aumento.

Se ele se vestir de forma pobre, será um sinal de que precisa aprender a controlar melhor o seu dinheiro, para que possa comprar roupas melhores e, portanto, não precisa de aumento.

E se ele se vestir no meio termo, estará perfeito e, portanto, não precisa de aumento.





AUSÊNCIA DEVIDO À ENFERMIDADE



Não vamos mais aceitar atestado médico como prova de enfermidade.

Se o funcionário tem condições de ir até o consultório médico, pode vir trabalhar.





CIRURGIA



As cirurgias são proibidas.

Enquanto o funcionário trabalhar nesta empresa, precisará de todos os seus órgãos, portanto, não deve pensar em remover nada.

Nós o contratamos inteiro.

Remover algo constitui quebra de contrato.





AUSÊNCIAS DEVIDO A MOTIVOS PESSOAIS



Cada funcionário receberá 104 dias para assuntos pessoais a cada ano.

Chamam-se sábado e domingo.





FÉRIAS



Todos os funcionários deverão entrar em férias

nos mesmos dias de cada ano.

Os dias de férias são: 01 de janeiro, 07 de setembro e 25 de dezembro.





AUSÊNCIA DEVIDO AO FALECIMENTO DE ENTE QUERIDO



Esta não é uma justificativa para perder um dia de trabalho.

Não há nada que se possa fazer pelos amigos, parentes ou colegas de trabalho falecidos.

Todo esforço deverá ser empenhado para que não-funcionários cuidem dos detalhes.

Nos casos raros, onde o envolvimento do funcionário é necessário, o enterro deverá ser marcado para o final da tarde.

Teremos prazer em permitir que o funcionário trabalhe durante o horário do almoço e, daí, sair uma hora mais cedo, desde que o seu trabalho esteja em dia.




AUSÊNCIA DEVIDO À SUA PRÓPRIA MORTE



Isto será aceito como desculpa. Entretanto,

exigimos pelo menos 15 dias de aviso prévio,

visto que cabe ao funcionário treinar o seu substituto.




O USO DO WC



Os funcionários estão passando tempo demais no toalete.

No futuro,seguiremos o sistema de ordem alfabética.

Por exemplo, todos os funcionários cujos nomes começam com a letra 'A´ irão entre 8:00 e 8:20, aqueles com a letra 'B' entre 8:20 e 8:40, etc.

Se não puder ir na hora designada, será preciso esperar a sua vez, no dia seguinte.

Em caso de emergência, os funcionários poderão trocar o seu horário com um colega..

Os supervisores dos funcionários deverão aprovar essa troca, por escrito, mas há um limite estritamente máximo de 3 minutos no vaso.

Acabando esses 3 minutos, um alarme irá tocar, o rolo de papel higiênico será recolhido, a porta do box abrirá e uma foto será tirada.

Se for repetente, a foto será fixada no quadro de avisos da empresa sob o título 'Infrator Crônico'.







A HORA DO ALMOÇO



Os magros têm 30 minutos para o almoço, porque precisam comer mais para parecerem saudáveis.

As pessoas de tamanho normal têm 15 minutos para comer uma refeição balanceada que sustente o seu corpo mediano.

Os gordos têm 5 minutos, porque é tudo que precisam para tomar um 'Slim Fast' e um remédio de regime.





Muito obrigado pela sua fidelidade à nossa empresa.



Portanto, toda dúvida, comentário, preocupação, reclamação, frustração, irritação, agravo, insinuação, alegação, acusação, observação, consternação e 'input' deverá ser dirigida para o RH com a carteira de trabalho em mãos.



PROMOÇÕES



Informamos que o funcionário só poderá receber promoções de supermercados que estejam cadastrados no nosso sistema, os funcionários mais novos serão os primeiros a serem beneficiados com as promoções, depois vem os puxas e por fim os simpatizantes dos chefes.



SE DE NOITE ATIRAREM UM OVO CONTRA O PARABRISA DO CARRO(SABERÁS PELA COR AMARELA, JÁ QUE SÓ A CLARA TALVEZ NÃO PERCEBA):







1. MANTENHA A CALMA E ACELERE





2. NÃO USE O LIMPADOR DE PARABRISA


3. JAMAIS JOGUE ÁGUA NO PARABRISA

4. ACELERE E FUJA, QUE OS LADRÕES ESTÃO POR PERTO .











Sobretudo, NÃO PERCA O CONTROLE e use o celular, se for necessário.





EXPLICAÇÃO: O ovo com água, juntos, formam uma substância viscosa como o leite, que vai te impedir de ver, tapando a visão em cerca de 90% , será forçado a parar na rua onde circula e ai será vítima de roubo. Esta é a última modalidade que os ladrões inventaram.







Por favor, avise a familiares e amigos