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terça-feira, 22 de março de 2011

E se fosse aqui?

Se o acidente nuclear japonês acontecesse no Brasil, plano de evacuação poderia atingir até 1 milhão e meio de pessoas, em 27 municípios do Rio de Janeiro e São Paulo.


Japoneses em pânico buscam formas de escapar das imediações da cidade de Fukushima, ao norte do Japão, desde o início do caos nuclear instalado após o terremoto e o tsunami que devastou o país. Há relatos de fuga de pessoas em várias cidades do país, perto ou longe do local do acidente.



Quem vive a um raio de 20 km das usinas que explodiram e começaram e emitir vapor radioativo está, por ordem do governo japonês, obrigado a evacuar a área. Aos que estão a 30 km do acidente, o chamado perímetro de segurança, a instrução é ficar dentro de casa, janelas fechadas e com o mínimo de contato com o ar possível, sob alto risco de contaminação.



Os Estados Unidos, no entanto, não considera esta distância segura. A Comissão Regulatória Nuclear emitiu alerta para que todo cidadão americano no Japão fique a 80 km de distância do epicentro da radiação.



Aqui no Brasil, a dúvida que paira no ar é: e se o acidente fosse em Angra dos Reis, município do Rio de Janeiro que abriga as duas usinas nucleares em funcionamento do Brasil e aguarda a chegada da terceira. No mapa abaixo, a linha vermelha mostra a extensão do raio de evacuação, a amarela, o perímetro de segurança dos moldes japoneses. Em verde, o raio de evacuação nos parâmetros americanos.



Se o acidente nuclear fosse no Brasil, fugiriam em pânico, em um raio de 20 km, 170 mil moradores de Angra dos Reis. O perímetro de segurança englobaria mais de 200 mil pessoas. Já pelas recomendações americanas, o total de municípios afetados subiria para 27, englobando os estados de São Paulo e Rio, o que incluiu mais de um milhão e meio de pessoas.

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