Chegando a necrópole no meio de centenas de pessoas, encosta-se a carruagem oficial – só que detalhe – a comitiva estava demasiadamente grande e foi preciso usar a carruagem oficial de número 03, a única que possui 6 lugares, uma verde metálica com funções de ‘fora-de-estrada’, a comitiva estava composta pelo Príncipe, dispensando o cocheiro ele mesmo dirigira a carruagem (estratégia de marketing ou coisa parecida), o conselheiro e novo Visconde do condado, o esposo da Princesa (Barão – título adquirido pela profissão), o Conde Agricultor, o Mensageiro – geralmente de notícias ruins – principalmente em épocas de crise como essa, e a Princesa que em hipótese alguma perde a oportunidade de ‘aparecer’ também insistiu em ir ao sorumbático ato, e por ser de pequenina estatura optou por ir no último assento da carruagem, um banco sobressalente que fica bem no ‘porta-malas’ do veículo real e é necessário abrir as portas do fundo para se ter acesso.
E é aí que houve o problema, começaram a saltar a nossa comitiva, desce primeiramente o Príncipe, Conselheiro, Conde, Mensageiro e o Barão. Lançam-se pra dentro do campo-santo e por cautela liga-se o alarme, afinal todo cuidado é pouco, quando de repente: - Bam! – Bam! – Bam! – Bam!
Todos que estão ao redor da carruagem se assustam, afinal o que estava acontecendo? Ninguém que passava perto entendeu nada. Mas a corte logo se tocou, haviam esquecido a “princesa” dentro do “porta-malas” da diligência oficial, poxa foi um vexame só. Que a presença da princesa vez em quando é insignificante, todos já sabiam, só que pelo acontecido, a corte às vezes também esquece de dar seu devido valor. No meu modo de ver, ficou ruim mesmo foi para o Barão, afinal qual desculpa se daria a um descuido desses...
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