domingo, 17 de novembro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa
O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!
PASSO 1 – O recipiente
Você deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, umalata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).
PASSO 2 – A composteira
Embaixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
PASSO 3 – Hora de colocar o lixo
Fazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja,o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado. Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:
- Resto de leite;
- Filtro de café usado;
- Borra de café;
- Cascas de frutas;
- Sobras de verduras e legumes;
- Iogurte;
O que você não pode usar:
- Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
- Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
- Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
- Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
- Cinzas de cigarro e carvão;
- Gorduras animais (como restos de carnes);
- Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
PASSO 4– Espere, mas cuide
Depois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar – para uma outra lata, por exemplo.
Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.
O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.
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Fonte: http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/tag/compostagem-domestica/
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terça-feira, 24 de setembro de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
domingo, 21 de julho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Indignado
E o mundo parece que acordou depois da primavera árabe. As pessoas do ocidente se tornaram menos pseudo e mais revolucionárias, estão saindo para as ruas pra lutar por aquilo que acham justo e, entenderam que os movimentos de massa trarão algum tipo de mudança, seja ela boa ou ruim. O povo brasileiro começa a mostrar a sua cara (minoria ainda), e eu acho isso fantástico. Eu não concordo com a série de vandalismo e depredação que vem ocorrendo, mas os governantes esperam o que? A revolução de Havel? Como cobrar educação do povo, se nunca proporcionaram isso a eles? Como querer cobrar integridade, honestidade, se oferecem "bolsa presidiário" com valor mais alto que o salário mínimo? É muita hipocrisia!
O pior ainda é ver grande parte da imprensa relatando os fatos, que em outras partes do mundo, eles chamam de manifestações, mas aqui no Brasil chamam apenas de vandalismo! Jornalismo imparcial? Jamais! Como esperar imparcialidade de empresas vendidas aos latifundiários, políticos e burgueses... Ahhh claro, novelas e futebol! E viva o circo... Pois diferente do povo... O pão eles já tem! #vergonhanacional
quarta-feira, 12 de junho de 2013
terça-feira, 11 de junho de 2013
quinta-feira, 30 de maio de 2013
domingo, 19 de maio de 2013
sexta-feira, 3 de maio de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
sábado, 6 de abril de 2013
segunda-feira, 25 de março de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Mensagem de ano novo, com o otimismo do futuro e o pessimismo da realidade pirajuiense.
Em pleno 2013 ainda somos o país da esperança, apesar de
ainda estarmos em 84º no IDH (índice de
desenvolvimento humano) classificação no ranking das Nações Unidas em
comparação a 187 países.
As bolsas que o governo “partilha” com uma grande parcela da
população que são, em grande parte, esmolas aos miseráveis econômicos deste
nosso país, não me parece a melhor solução. Em longo prazo, se não investirmos
em educação, e quando digo educação quero me reportar a adquirir ‘conhecimento’
e não apenas ‘comportamento social’ como muitos enxergam e confundem,
transferir renda para famílias que ganham de acordo com o número de filhos, de
fato não é uma receita de vida sustentável nem a melhor solução política para
um país sério.
Sabe-se também que sete anos de escola no Brasil não ensinam
o mesmo que na Argentina ou Chile (esse disparado na frente). Basta ver que
esse ensino continuado aplicado aqui no estado de São Paulo não garante que a
criança aprenda a ler e a escrever corretamente ou fazer simples operações
matemáticas.
Pirajuí obteve bastante ajuda do poder federal, inclusive uma
escola de ensino fundamental, mas não vejo uma obra de grande impacto que
atinja diretamente as necessidades básicas da população.
Somos extremamente carentes de emprego, faltam indústrias,
aliás, aqui fecham-se, como no caso da Etscheid, a carência vai além disso,
Pirajuí é uma senhorinha de quase “cem” anos “sem” uma identidade econômica,
não temos uma identificação ou qualificação profissional. Se pensarmos em
Marília vinculamos a alimentos, se pensarmos em Franca ligamos a calçados
masculinos, se pensarmos em Jaú atrelamos a calçados femininos, em Ibitinga –
bordados e por aí vai... aqui em Pirajuí temos um problema muito grande de
mentalidade, talvez ainda não estamos preparados pro progresso, muitas coisas
incomodam, aqui teve uma época que os trailers de lanches que ficavam nas ruas incomodavam,
as autoridades usaram um terreno para “regularizar” a situação, usaram um
terreno de uma fundação educacional (29 de Março) justamente um lugar que seria
próprio para uma escola técnica onde poderiam ter cursos profissionalizantes
voltados a uma demanda profissional que tanto carecemos, inclusive também perdemos
uma escola técnica a (Industrial). Aqui lanchonete incomoda falta de escola ou
ensino não. Ah! Inclusive o “problema” que a população tanto se incomodou não
foi resolvido, pois outros trailers voltaram para as ruas. Fazer o quê?
Vi uma reportagem recentemente nos semanários da cidade
sobre um centro cirúrgico moderno em nossa cidade, pra que? Pra apenas um ou
dois médicos altruístas (que é o que temos aqui) operarem? Cadê um corpo
clínico ou especialistas? Temos médicos apenas para encaminhar? Pra depois
praticarmos a “ambulançoterapia”, aliás, nossa melhor especialidade. - Coloca
aí na ambulância que tá tudo resolvido! Somos como Pilatos, estamos sempre “lavando
as mãos”.
Ah sim... agora no começo do ano eles se preocuparão conosco,
tipo IPVA, IPTU, ITBI que inclusive esse teve na administração “passada – atual”
porque não mudou, o maior aumento da história da nossa cidade, isso não aparece
no “Jornal da Prefeita”, venda ou compre um imóvel pra você ver, vai querer excomungar
esse governo municipal, o seu lucro, aquele que você imaginava ter na transição
ficará com eles. E o que é pior, você continuará sem o calçamento na sua rua,
sem transporte gratuito para seu filho na escola (eles são obrigados por lei a
dar), ou melhor, sem transporte público nenhum, pois não temos, você quer ir a
algum lugar? O problema é unicamente seu, compre uma “motinha” ou um carrinho
velho, porque se você comprar um carro novo nesse país você terá que dar outro
igual ao Governo Federal, como é isso? Muito simples, no IPVA paga-se 5% do
valor do carro do qual você é proprietário (talvez “próprio-otário”
qualificaria melhor) para os governos municipal/estadual – meio a meio, metade
desse valor vai para o estado, metade vem para o município, no decorrer de
cinco anos pagamos 25% do veículo, de dez anos pagamos exatamente metade, e ao
longo de vinte anos... pronto! Dei um carro igualzinho pra eles! Peraí então pra
eu ter um carro novo eu tenho que “doar” outro pro governo-cidade? Sim,
exatamente.
Mas nem é isso que aborrece, o que é o fim da picada, é que
nós não vemos o dinheiro voltar ou ser aplicado na cidade, 4 milhões por ano
(dados de quatro anos atrás quando eu ainda estava vereador) dariam pra num
prazo de 8 anos, que acaba sendo o mandato de um prefeito, pelo triste direito
da instituição da reeleição, não daria pra “calçar” a cidade toda? Soma tudo e
divide dois = 16 milhões, se você fosse prefeito não faria isso? Tá, então
porque eles não fazem? Não sei, mas é uma boa pergunta pra eles quando baterem daqui
4 anos no seu portão, se é que irão!?
Deixemos tudo isso de lado, afinal é começo de
ano, tempo de renovar esperanças já que esse mandato bizarro e enfadonho se
findou (“Graças a Deus”) mas olhar para o futuro com um pezinho na realidade
não faz mal a ninguém, além disso o pior cego é aquele que não quer enxergar.
Não confundamos mudando de mudança com mudando de ser mudo e se calar, se calar
nunca! Abraço.
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