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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

acidente na Sebastião Rizzo

Ontem ao subir a Rua Sebastião Rizzo perto da escada o 'S' um motorista de ônibus de Júlio Mesquita perdeu o freio vindo a colidir com uma residência na mesma rua, houve alguns feridos que foram encaminhados à Santa Casa local para os primeiros socorros, o auxílio às vítimas foi prestado pela vizinhança que se comoveu com os passageiros que estavam excursionando em nossa cidade através do Clube da Melhor Idade daquela cidade.
Mas o grande susto foi o da moradora da residência na qual o ônibus colidiu.

Tudo isso poderia ser evitado se houvessem placas indicativas em nossa cidade, pelo jeito o motorista se perdeu, pegou uma rua muito íngreme e estreita, e deu no que deu.

Lamentável situação, porém não tivemos maiores danos que o material.




Morre Scliar

Morre Moacyr Scliar!
Esse que é imortal, veio a falacer com falência múltipla de órgãos nesta manhã, escritor e discípulo do theco Kafka, tem como livro predileto A Metamorfose, num país tão imenso, ficou pequena a vontade de agradecer esse fabuloso escritor que dominava a arte de escrever como poucos, esse meu quase homônimo, médico era um verdadeiro 'Doutor das Letras'.
Vá em Paz, segue seu caminho Moacyr rumo à imortalidade dos que deixam seu legado de vida e sonhos. Grande abraço!

a desportiva sacanagem

Difícil arte de escrever sobre futebol, mas, ontem no quase clássico, sem aquela pompa de Coríntians e Palmeiras, o jogo debaixo de um dilúvio entre Palmeiras e São Paulo, senti que ouve igualdade entre as equipes depois que o zagueiro Alex Silva foi expulso, só assim o alviverde passou a incomodar a defesa tricolor, diga-se de passagem com mais uma atuação brilhante do ídolo são-paulino Rogério Ceni, pra resumir, quando o árbitro ergueu o braço finalizando a partida puder perceber que o Marcelo Aparecido estava usando uma camisa do Palmeiras por baixo da sua camisa amarela oficial, atitudes como essa prejudicam não somente o time , mas o bom futebol, a FPF deveria rever esses árbitros de cooperativa e pagar pelos da FIFA pelo menos em jogos mais 'afamados'.
Jogo marcado pela falta de critérios da arbitragem, e por provocações bem no estilo Felipão - o mais argentino dos técnicos brasileiros, com direito a tapas na cara protagonizados por Valdivia e Kleber ao zagueiro Miranda, que não entrou nas provocações e revelou-se um excelente ponta-esquerda das antigas, e a bobeada do Carpegiani pelas substituições.


Esse 'derbi' ficou mais para Marlboro e a 'fumada' quem levou foi o São Paulo.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Como manter o bom humor apesar de tanta chuva.

Alguns paulistanos resolveram apelar para o humor para suportar as chuvas que inundam a cidade regularmente no verão. Circula na internet um email apócrifo com algumas piadas.


A seguir, uma seleção delas:



- Depois de tanta chuva, o governador Geraldo Alckmim anunciou a construção da hidroelétrica do Anhangabaú.



- Em SP não se fala mais direita e esquerda… agora é bombordo e estibordo.



- Se a São Silvestre fosse em janeiro, o Cesar Cielo ia humilhar.



- O Controlar anunciou: depois do airbag, os coletes salva vidas são agora obrigatórios nos carros de Sao Paulo.


- As baianas paulistanas, que vendem quitutes no tabuleiro, substituíram o tradicional acarajé pelo atualíssimo bolinho de chuva.



- Para os passeios ciclísticos de janeiro próximo, haverá locação de pedalinhos.



- Agora, todo paulistano tem casa com vista para o mar: Mar-Ginal Pinheiros e Mar-Ginal Tietê.



- E a Dilma está lançando o balsa-familia pra ajudar São Paulo



- Pelo menos a Sabesp e o prefeito Gilberto Kassab cumpriram o prometido: água e esgoto na casa de todo mundo.



- O Alckmim está trocando o Bilhete Único pelo Bilhete Úmido.



- E o melhor serviço de entrega em São Paulo é o do Submarino.



Com o aquecimento global, os cientistas acreditam que a tendência é de chuvas mais frequentes e mais intensas. Haja bom humor!



(Alexandre Mansur)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Conheça dez programas básicos para levar no seu pendrive


Com a demanda cada vez maior por informações e por mobilidade, os pendrives se tornaram companheiros inseparáveis de boa parte dos usuários de computador. Basta uma porta USB e a transferência de informações entre máquina e mídia externa está garantida. Além de guardar seus arquivos, esses dispositivos podem ser úteis também para levar programas: eles podem ser armazenados e executados diretamente no pendrive, trabalhando em conjunto com o seu computador.
Práticos, os polivalentes pendrives são vendidos em diversas capacidades de armazenamento (os mais comuns têm entre 1 GB e 256 GB) e preços (a partir de R$ 20, em sites de comparação). Eles podem ser emborrachados, à prova d'água, de choque ou distribuídos como frágeis chaveiros. Mas, independente do modelo, os pendrives precisam de cuidados especiais para não serem danificados.
Se você já tem o seu, conheça abaixo dez softwares essenciais, escolhidos e avaliados pelo UOL Tecnologia, e mais um pacote completo de programas para carregar e usar a partir de um pendrive. São utilitários, navegadores, programas de e-mail que você pode acessar quando estiver usando um computador sem esses softwares instalados. Veja a seguir:
1 - Skype Portable
Versão "pendriveana" do Skype, programa de comunicação instantânea que permite ligações telefônicas por meio de VoIP (voz sobre IP). Tem os mesmos recursos de seu irmão maior e, para rodá-lo, basta um duplo clique sobre o arquivo devidamente alocado na janela do dispositivo portátil.
2 - Microsoft Windows 7 USB/DVD Download Tool
Extremamente útil para usuários de netbooks e demais computadores que não possuem entrada de CD ou DVD, o Microsoft Windows 7 USB/DVD Download Tool permite reinstalar o sistema operacional por meio do pendrive. O programa tem 1 MB e apresenta interface simples, que guiam o usuário passo a passo como realizar o processo. Há um tutorial que explica como instalar o Windows 7 direto do pendrive.
3 - 7-Zip Portable
O 7-Zip Portable permite compactar e descompactar arquivos e armazená-los diretamente no pendrive. Oferecendo alta taxa de compressão, promete suporte aos formatos 7z, ZIP, GZIP, BZIP2 e TAR para compressão e descompressão. Para as extensões RAR, CAB, ISO, ARJ, LZH, CHM, Z, CPIO, RPM, DEB e NSIS, garante somente a descompressão. Tem versões em 63 idiomas.
4 - DirSync Pro
O DirSync Pro sincroniza pastas inteiras entre dois ou mais computadores utilizando o pendrive. O programa garante ainda a comunicação entre máquinas com sistemas operacionais diferentes (Win, Mac e Linux). A personalização é um dos seus trunfos, permitindo sincronizar itens de acordo com o tipo de arquivo, o local em que estão (subdiretórios, por exemplo) ou como back up.
5 - XMPlay
Com ridículos 300 kB, o XMPlay é um dos mais leves players de música da web. Permite que o usuário o leve facilmente no pendrive e roda direto do dispositivo, dispensando instalação. Caso deseje, o usuário pode colocar músicas no pendrive e tocá-las diretamente do aplicativo, tornando o pendrive uma discoteca ambulante (obviamente, para funcionar é necessário que esteja conectado a um computador).
6 - Mozilla Firefox Portable Edition
Praticamente idêntico ao irmão maior, o Mozilla Firefox Portable Edition é ideal para usuários que usam computador coletivos e que nem sempre têm o browser de código aberto instalado. Conta com gerenciador de downloads, com suporte a extensões, bloqueio de pop ups e outras funções de personalização que agradam aos usuários fiéis.
7 - Mozilla Sunbird: Portable Edition
Programa de calendário da Mozilla que pode ser levado para cima e para baixo -- embora não seja tão leve e portátil como se esperaria (tem pouco mais de 7 MB). Para usuários do gerenciador de e-mail Thunderbird e do navegador Mozilla Firefox, pode ser uma mão na roda, já que conversa com ambos os programas e informa as atividades do usuário.
8 - OpenOffice.org Portable
Uma das opções para acessar arquivos de pacotes de escritórios em computadores públicos é apelar para o Google Docs. A outra é levar um conjunto de softwares dentro do pendrive. Para essa alternativa, há o OpenOffice.org Portable, compatível com o Office da Microsoft e que roda a partir do Java. Lento, mas quebra o galho em máquinas que somente tem o Bloco de Notas e o Wordpad instalado.
9 - ClamWin Portable
Antivírus que pode ficar instalado no próprio pendrive, evitando que as pragas virtuais assumam o controle do dispositivo de mídia. Tem um serviço de escaneamento rápido e conta com uma boa biblioteca de vírus. É importante ser atualizado constantemente - o que pode ser realizado praticamente toda vez que o pendrive é espetado em um PC com acesso à web.
10 - Winamp Lite Portable
O programa traz de volta tudo o que o Winamp para desktop foi um dia: limpeza, agilidade e facilidade de uso. Mas vai além: não requer instalação e conta com o sempre bom equalizador do programa e um sistema de lista de reprodução. Há muito pouco mais do que isso -- e que nem seria necessário. Tem suporte a MPEG, MP3, MID, MOD, WAV, VOC, OGG, AIF, WMA.
Pacotão extra - PortableApps Suite Standard
Provavelmente uma das ferramentas mais úteis para quem usa o pendrive profissionalmente. O PortableApps Suite Standard é um pacote com os principais softwares para dispositivos de mídia, podendo ser usado em, além de pendrives, iPod, HDs externos e outros.
Por meio de uma interface amigável de acesso, permite ao usuário trabalhar com as versões portáteis de Firefox (navegador) Thunderbird (e-mail), Sunbird (calendário), ClamWin (antivírus), Pidgin (messenger), Sumatra PDF (leitor de PDF), KeePass (gerenciador de senhas), Sudoku (jogo), Mines-Perfect (game), CoolPlayer+ (player).
Além disso, o pacote tem ainda OpenOffice.org (pacote office), Writer (processador de texto), Calc (calculadora), Impress (apresentações), Base (utilitário de banco de dados) e Draw (desenho vetorial).
Texto de Sérgio ViníciusCom a demanda cada vez maior por informações e por mobilidade, os pendrives se tornaram companheiros inseparáveis de boa parte dos usuários de computador. Basta uma porta USB e a transferência de informações entre máquina e mídia externa está garantida. Além de guardar seus arquivos, esses dispositivos podem ser úteis também para levar programas: eles podem ser armazenados e executados diretamente no pendrive, trabalhando em conjunto com o seu computador.
Práticos, os polivalentes pendrives são vendidos em diversas capacidades de armazenamento (os mais comuns têm entre 1 GB e 256 GB) e preços (a partir de R$ 20, em sites de comparação). Eles podem ser emborrachados, à prova d'água, de choque ou distribuídos como frágeis chaveiros -- alguns são bem bizarros. Mas, independente do modelo, pendrives precisam de cuidados especiais para não serem danificados.
Se você já tem o seu, conheça abaixo dez softwares essenciais, escolhidos e avaliados pelo UOL Tecnologia, e mais um pacote completo de programas para carregar e usar a partir de um pendrive. São utilitários, navegadores, programas de e-mail que você pode acessar quando estiver usando um computador sem esses softwares instalados. Veja a seguir:
1 - Skype Portable
Versão "pendriveana" do Skype, programa de comunicação instantânea que permite ligações telefônicas por meio de VoIP (voz sobre IP). Tem os mesmos recursos de seu irmão maior e, para rodá-lo, basta um duplo clique sobre o arquivo devidamente alocado na janela do dispositivo portátil.
2 - Microsoft Windows 7 USB/DVD Download Tool
Extremamente útil para usuários de netbooks e demais computadores que não possuem entrada de CD ou DVD, o Microsoft Windows 7 USB/DVD Download Tool permite reinstalar o sistema operacional por meio do pendrive. O programa tem 1 MB e apresenta interface simples, que guiam o usuário passo a passo como realizar o processo. Há um tutorial que explica como instalar o Windows 7 direto do pendrive.
3 - 7-Zip Portable
O 7-Zip Portable permite compactar e descompactar arquivos e armazená-los diretamente no pendrive. Oferecendo alta taxa de compressão, promete suporte aos formatos 7z, ZIP, GZIP, BZIP2 e TAR para compressão e descompressão. Para as extensões RAR, CAB, ISO, ARJ, LZH, CHM, Z, CPIO, RPM, DEB e NSIS, garante somente a descompressão. Tem versões em 63 idiomas.
4 - DirSync Pro
O DirSync Pro sincroniza pastas inteiras entre dois ou mais computadores utilizando o pendrive. O programa garante ainda a comunicação entre máquinas com sistemas operacionais diferentes (Win, Mac e Linux). A personalização é um dos seus trunfos, permitindo sincronizar itens de acordo com o tipo de arquivo, o local em que estão (subdiretórios, por exemplo) ou como back up.
5 - XMPlay
Com ridículos 300 kB, o XMPlay é um dos mais leves players de música da web. Permite que o usuário o leve facilmente no pendrive e roda direto do dispositivo, dispensando instalação. Caso deseje, o usuário pode colocar músicas no pendrive e tocá-las diretamente do aplicativo, tornando o pendrive uma discoteca ambulante (obviamente, para funcionar é necessário que esteja conectado a um computador).
6 - Mozilla Firefox Portable Edition
Praticamente idêntico ao irmão maior, o Mozilla Firefox Portable Edition é ideal para usuários que usam computador coletivos e que nem sempre têm o browser de código aberto instalado. Conta com gerenciador de downloads, com suporte a extensões, bloqueio de pop ups e outras funções de personalização que agradam aos usuários fiéis.
7 - Mozilla Sunbird: Portable Edition
Programa de calendário da Mozilla que pode ser levado para cima e para baixo -- embora não seja tão leve e portátil como se esperaria (tem pouco mais de 7 MB). Para usuários do gerenciador de e-mail Thunderbird e do navegador Mozilla Firefox, pode ser uma mão na roda, já que conversa com ambos os programas e informa as atividades do usuário.
8 - OpenOffice.org Portable
Uma das opções para acessar arquivos de pacotes de escritórios em computadores públicos é apelar para o Google Docs. A outra é levar um conjunto de softwares dentro do pendrive. Para essa alternativa, há o OpenOffice.org Portable, compatível com o Office da Microsoft e que roda a partir do Java. Lento, mas quebra o galho em máquinas que somente tem o Bloco de Notas e o Wordpad instalado.
9 - ClamWin Portable
Antivírus que pode ficar instalado no próprio pendrive, evitando que as pragas virtuais assumam o controle do dispositivo de mídia. Tem um serviço de escaneamento rápido e conta com uma boa biblioteca de vírus. É importante ser atualizado constantemente - o que pode ser realizado praticamente toda vez que o pendrive é espetado em um PC com acesso à web.
10 - Winamp Lite Portable
O programa traz de volta tudo o que o Winamp para desktop foi um dia: limpeza, agilidade e facilidade de uso. Mas vai além: não requer instalação e conta com o sempre bom equalizador do programa e um sistema de lista de reprodução. Há muito pouco mais do que isso -- e que nem seria necessário. Tem suporte a MPEG, MP3, MID, MOD, WAV, VOC, OGG, AIF, WMA.
Pacotão extra - PortableApps Suite Standard
Provavelmente uma das ferramentas mais úteis para quem usa o pendrive profissionalmente. O PortableApps Suite Standard é um pacote com os principais softwares para dispositivos de mídia, podendo ser usado em, além de pendrives, iPod, HDs externos e outros.
Por meio de uma interface amigável de acesso, permite ao usuário trabalhar com as versões portáteis de Firefox (navegador) Thunderbird (e-mail), Sunbird (calendário), ClamWin (antivírus), Pidgin (messenger), Sumatra PDF (leitor de PDF), KeePass (gerenciador de senhas), Sudoku (jogo), Mines-Perfect (game), CoolPlayer+ (player).
Além disso, o pacote tem ainda OpenOffice.org (pacote office), Writer (processador de texto), Calc (calculadora), Impress (apresentações), Base (utilitário de banco de dados) e Draw (desenho vetorial).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Esta história aconteceu em uma das viagens que fiz à Amazônia, desta vez para fazer uma série de reportagens sobre água e saneamento. Este é um dos temas problemáticos na região que detém o recorde de água doce superficial do planeta. Em Manaus a empresa que faz o tratamento e distribuição de água potável é a Águas do Amazonas, do grupo brasileiro Solvi, que comprou a parte da francesa Suez. Fui para lá porque acho que a gestão da privatização da água na capital do Amazonas é um case que merece atenção.
Bom, mas o que desejo contar aqui é sobre uma pessoa que conheci no aeroporto de Manaus. Numa quarta-feira fui para o aeroporto no final da tarde. Foram três dias de muito trabalho e muito ainda por fazer. Seu Olimpio, o motorista que me acompanhava me deixou na sala de espera do aeroporto às 19h30 e meu avião deveria sair para São Paulo à meia noite e meia. Enquanto isso abri o computador para trabalhar um pouco, responder emails, estas coisas. Numa TV à Minha frente o Fluminense jogava com alguém.
Ao meu lado sentou-se um rapaz (cerca de 30 a 35 anos) meio gordinho e falante. Do tipo que tem opinião sobre tudo. Ficou tentando puxar conversa um tempão, até que tirei os olhos do computador e olhei para ele. Foi a deixa para uma sequencia de perguntas: de onde você é? O que você faz? Porque veio à Amazônia? É a primeira vez?
Bom, expliquei que sou de São Paulo, sou jornalista, não é minha primeira vez na Amazônia e que tinha vindo trabalhar. Bom, daí para diante assisti a uma aula muito estranha sobre o que é a Amazônia. Com muita determinação e autoridade o moço me explicou alguns fatos da vida amazônica. O primeiro deles é que as ONGS são coisas de bandidos internacionais que querem tomar as terras brasileiras. Que para integrar a região é preciso acabar com esta bobagem de preservar a floresta, que isto só interessa a estrangeiros. Que o Brasil precisa acabar com esta besteira de terras indígenas, que eles tem de se virar como qualquer um. Onde já se viu ficar dando tanta terra para vagabundo.
A aula ia de Rondônia, onde as hidrelétricas do Madeira é que vão garantir o desenvolvimento de São Paulo, passando por Roraima, Onde a reserva Raposa do Sol só servia para proteger índio bandido que ataca fazendeiros bonzinhos e trabalhadores, até madeireiros que estão patrioticamente arrancando as árvores para dar caminho ao progresso. Enquanto eu olhava e imaginava se deveria dizer algo, ele começou a atacar o diploma de jornalista. Para ele qualquer um que saiba escrever tem o direito de escrever em qualquer jornal. Só radialista deveria ter diploma, não entendi bem porque, mas também não perguntei. Corria o risco de passar as horas seguintes ouvindo uma explanação sem nenhuma lógica ou ética sobre isto.
Lá pelas tantas, do mesmo jeito que chegou, o cara levantou-se e foi embora. Na minha cabeça de paulista ficaram muitas dúvidas. A principal delas talvez seja: quanta gente pensa assim? Que Amazônia é essa que tem gente que dá a vida por suas florestas e gente que mata para arranca-las?
Cheguei em São Paulo e entrei no trânsito, na rotina da metrópole e do dia a dia da redação da Envolverde. Hoje me assombrou o homem do aeroporto. Quantos será que eles são? Tem jeito de falar com eles? Que língua eles falam?
Pois é, se o homem do aeroporto não puder ser convencido de que a Amazônia é valiosa com a floresta em pé, com os índios em suas reservas e com seus recursos explorados de forma sustentável, não sei se tudo o que fazemos pode dar certo. (Envolverde)

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Desabafo Gustaviano

Ontem escutei na Pirajuí Rádio Clube o resumo da sessão da câmara ocorrida na última segunda-feira e como sempre, teve os insatisfeitos com a atual administração e os defensores que insistem salvar a imagem da atual administração. O certo que os simpatizantes do magnífico prefeito não devem estar andando ou estão com problemas sérios de visão, pois, não enxergam o estado das recentes obras feitas pela municipalidade.
         Asfaltamento de péssima qualidade, quais apresentam problemas na primeira chuva, obras de galerias e esgoto, que também não são feitas de forma correta e que também tem prazo de validade curto são dois apontamentos fáceis de se comprovar.
Estes maus serviços são típicos de administrações fraudulentas e que necessitam ser investigadas do projeto técnico até a aplicação do exigido em edital, pois, não é normal ocorrer tantos problemas em todas as obras, como está acontecendo nas obras da Prefeitura de Pirajuí.
        Mudando de assunto, li e vi fotos do surpreendente prefeito e sua comitiva em um dos semanários da cidade na posse dos deputados federais em Brasília, só espero que as despesas não tenham sido pagas pelo erário público, afinal, é crime.


Texto extraído do Blog Coisas de Pirajuí, postado por Gustavo Barros

Os três maiores segredos de Warren Buffett

No programa do Fantástico na Rede Globo, passou uma reportagem contando um pouco da história de Warren Buffet, dono de uma das 3 maiores fortunas do mundo (ele fica revesando o topo com Bill Gates, da Microsoft - que inclusive é seu amigo pessoal - e com Carlos Slim, do México, dono da Claro, Embratel e várias outras empresas). Para quem não sabe da história desse homem, vou contá-la de maneira breve, para se ter um panorama geral: (informações retiradas da Wikipedia com alguns adendos)  

Warren Edward Buffett nasceu em Omaha, Estado de Nebraska, E.U.A.. É o segundo de três filhos e único filho de Leila (née Stahl) com Howard Buffett. Seu pai foi um corretor da bolsa e membro do Congresso dos Estados Unidos da América. Warren Buffett tem duas irmãs, Doris e Bertie. Seu avô era dono de uma loja de produtos alimentares em Omaha.

Desde criança Warren demonstrou interesse por fazer e guardar dinheiro. Ele ia de porta em porta para vender balas, Coca-Cola ou revistas semanais e também trabalhou na loja de doces de seu avô paterno. Ainda no ensino médio, ele era dono de várias ideias bem sucedidas para ganhar dinheiro, tais como: vender bolas de golfe remanufaturadas e customizar carros entre elas. Sua primeira declaração fiscal foi feita em 1944,alegando que sua bicicleta e relógio eram essenciais em seu trabalho teve uma dedução de $35. Em 1945 ele e um amigo da escola gastaram $25 para comprar uma maquina de pinball, colocando-a em uma barbearia local. Após algum tempo, eles eram donos de dezenas de máquinas em diferentes lojas - e ganhavam muito mais dinheiro que seus professores naquela época!

Os interesses em investir na bolsa de valores viam desde a infancia. Em uma viagem à Nova Iorque aos dez anos ele fez questão de visitar o New York Stock Exchange (NYSE). E nesse mesmo período ele comprou ações para ele e sua irmã. Na época do ensino médio ele já acumulara uma considerável quantia em dinheiro guardada, e investiu em uma empresa de seu pai e comprou uma fazenda, trabalhando de renda. No período em que terminou o colégio, Buffett já acumulava mais de US$90.000 (nessa época era uma quantia muito expressiva, especialmente porque praticamente não havia inflação).

Iniciou sua vida acadêmica universitária dentro da Universidade de Pensilvânia, em 1947, onde participava de uma fraternidade chamada Alpha Phi Alpha. Dois anos após ele se transferiu para a Universidade Nebraska-Lincoln, onde em 1950, aos dezenove anos, ele terminou seu curso, tornando-se um Bacharel em Economia.

Buffett ingressou na Escola de Negócios Columbia após aprender com Benjamin Graham e David Dodd, dois conhecidos analistas econômicos, autores dos livros "Security Analysis" e "O Investidor Inteligente". Ele recebeu a graduação de Mestre em Economia em 1951.

Benjamin Graham, como diz Buffett, depois de seu pai foi a pessoa que mais exerceu influência em sua vida. Isso porque a abordagem de investimentos usada por Buffett é baseada em Graham. Buffett gosta de comprar ações de empresas que estão sendo negociadas abaixo de seu valor intrínseco (valor real de uma ação).

Além de Graham, Philip Fisher foi outro investidor que influenciou as abordagens de Buffett. Para Fisher, comprar uma empresa barata não era tudo. Fisher acreditava que os investidores deviam comprar papéis de grandes empresas. Empresas líderes no setor, com alguma vantagem competitiva durável.

Nas palavras de Buffett: "Eu sou 15% Fisher e 85% Benjamin Graham".


Certo. Essas informações qualquer um consegue na internet. Mas o que me chamou a atenção na reportagem? Foi o seguinte:

Além de todas as referências aos grandes negócios que o mega-investidor realizou em sua vida, ressaltou-se três pontos interessantes:


1. Não faça dívidas

Warren Buffet, apesar de bilionário e tudo mais, é um cara bastante simples. Vive numa casa confortável, mas não é uma mansão. Vive no interior dos EUA, quando podia, se quisesse, viver esbanjando luxo e ostentação em Nova Iorque, Hollywood ou em qualquer outro canto badalado dos Estados Unidos (ou do mundo). Tem um carro que é usado e é muito difícil que o convençam de troca-lo (a filha dele, com muito custo, consegue). O que Buffet procura é simplesmente ter qualidade de vida - e ponto.

O que quero dizer com isso? Dívidas, se forem feitas, têm que ser, em último caso, "dívidas boas" e bem planejadas. O que quero dizer com "dívida boa"? Por exemplo: se você tiver condições e se não for te atrapalhar em planos já estabelecidos, uma pós-graduação pode dar a oportunidade de se aumentar a renda, depois que ela for concluída, certo? Porém, até chegar lá, se você não tem todo o dinheiro para pagar à vista (que seria o ideal), pode-se assumir o compromisso de pagar as mensalidades e, assim, ter um grau diferenciado em relação à grande massa de graduados que hoje se tem no Brasil - isso seria uma dívida boa.

Porém, observem: digamos que uma pós-graduação custasse R$ 13.500,00 à vista e o curso durasse 24 meses. Dentre as diversas formas de pagamento, uma pessoa escolhesse pagar R$ 600,00 por mês (mensalidade média de uma pós) durante os 24 meses que dura o curso. Considerando 24 parcelas de R$ 600,00 tem-se pago no final do período um montante de R$ R$ 14.400,00.

Só que... sem considerar custos operacionais, inflação do período e eventual imposto de renda, se uma pessoa quisesse fazer uma pós-graduação daqui a 24 meses, mas não tivesse urgência, ela poderia procurar uma aplicação que lhe rendesse 1,90% a.m. (relativamente conservador tratando-se de Brasil), durante 22 meses (para dar prazo para o resgate do investimento, matrícula, etc), aplicando R$ 500,00 por mês (16% menos de dinheiro que o pagamento da parcela do curso). No final de 22 meses, essa pessoa teria o montante de R$ 13.500,00 - o valor total do curso para ser pago à vista! Com uma aplicação conservadora, teve-se que juntar bem menos dinheiro (22 x R$ 500,00 = R$ 11.000,00), conseguiu-se rentabilidade de 22% no período e pagou-se bem menos que os R$ 14.400,00 - diferença de R$ 3.500,00!

Vivemos ainda, no Brasil, uma cultura de crédito e consumo. É relativamente fácil ter o que quiser, o crédito aqui é bem farto. Porém, da mesma forma, é muito fácil se endividar. O que temos de fazer e com que os juros trabalhe ao nosso favor e não contra nós. Pensem nisso.


2. Não se importe com a opinião dos outros

Pois bem, além de isso ser uma grande verdade no mundo dos investimentos (afinal, o dinheiro é seu e, no mínimo, você é quem tem que saber o que fazer com ele) é uma grande verdade na vida do dia-a-dia. Bem, estamos falando de uma pessoa de 80 anos de idade, certo? Pois bem, pasmem: em sua vida, Buffet viveu um triângulo amoroso - e público! Warren casou-se em 1952 com Susan Buffett Thompson, teve três filhos com ela e a partir de 1977, eles começaram a morar separados - mas continuaram casados. Nesse ínterim, a pedido de Susan, uma amiga, Astrid Menks, viveu com Buffet como companheira. Eles viveram assim até 2004, quando Susan veio a falecer e Buffet casou-se com Astrid. Para muitos hoje isso não é absurdo. Mas vamos tentar nos colocar na época, há 40 anos atrás: tratando-se de um triângulo amoroso (e os três se davam super bem) era algo abominável, ainda mais em cidade do interior!

O que quero dizer com isso: toda e qualquer decisão que tomar em sua vida é de sua responsabilidade - só sua. Não se importe muito com que os outros digam. Em um livro que eu li (Quem Pensa Enriquece - Napoleon Hill) tem uma passagem que fala bem disso: "Opiniões são as mercadorias mais baratas da Terra". É importante ouvir? Não sei, sinceramente não sei. Talvez sim, para ter um ponto de vista a mais e poder considerar alguma coisa que não se tenha visto. Mas, no final das contas, quem faz o quê com sua vida (ou com seu dinheiro) é só você.


3. Aprenda a lidar com as pessoas

Muitos vão estranhar esse último tópico: "aprender a lidar com pessoas?! Isso é brincadeira!?" Não, quem disse isso - e disse mesmo, não foi ninguém do Fantástico - foi o próprio Warren Buffet. Esse homem estudou e aprendeu a lidar com qualquer tipo de pessoa. Mas alguns vão gritar: "ah! Mas ele é o cara, não consigo fazer o que ele fez". Bem, com essa atitude não se conseguirá absolutamente nada... Porém, ele estudou essa particularidade em um best-seller que li, estudei e voltarei a estudar em 2011: "Como fazer amigos e influenciar pessoas - Dale Carnegie" (do inglês: "How to win friends and influence people"). A publicação dele é bem antiga, da capa vermelha, datilografada - só para constar: já existem livros impressos [risos]. Essa habilidade que desenvolveu através dos anos, foi a que proprocionou que fechasse um dos primeiros negócios: a compra de 80% da Nebraska Furniture Mart. Através de uma conversa informal, sem advogados, sem estresse, Warren Buffet fechou a compra com a Sra. Rose Blumkin por US$ 55 mihões, uma russa que não sabia nem ler ou escrever. Ou seja: ele soube lidar (e muito bem) com uma senhora de 95 anos que era dura na queda.

Se serve de recomendação, leiam o livro que o maior investidor do mundo disse que "mudou completamente a sua vida". Lidar com o ser humano é uma das maiores (se não a maior) habilidades que se pode ter. Saber elogiar sinceramente (não bajular), saber criticar (quando e como), saber os meandros que faz cada um de nós único, especial.

Que todos nós tenhamos um Excelente 2011 repleto de conquistas, prosperidade, realizações, abundância e muito dinheiro!

Até 2011!


Phillip Souza, o Investidor Milionário

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Carro: extensão das pernas ou do ego?

As cidades brasileiras, em sua maioria, cresceram em um processo de adaptação aos automóveis, com exceção de Brasília, que já foi construída inteirinha para servir os carros. Lá a situação ganha contornos de tragicomédia. Por Dal Marcondes




As cidades brasileiras, em sua maioria, cresceram em um processo de adaptação aos automóveis, com exceção de Brasília, que já foi construída inteirinha para servir os carros. Lá a situação ganha contornos de tragicomédia, porque além de Brasília não ter sido planejada para o transporte público, o tombamento da cidade impede as adaptações necessárias para a implantação de corredores de ônibus, ciclovias e outras formas de transporte que não sejam os carros. Enquanto isso, a cidade,ou melhor, os cidadãos padecem. Os que têm carro por conta dos congestionamentos. Os que não têm, por conta das condições precárias de transporte coletivo.




São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Manaus e várias outras cidades que se desenvolveram durante o século XX foram sendo adaptadas ao uso dos carros. Mesmo com alguns políticos fazendo o discurso do transporte coletivo, os investimentos prioritários foram destinados à construção de avenidas, viadutos e estradas. O motivo da esquizofrenia, onde os políticos falam em transporte público e investem em infra-estrutura para automóveis, pessoas pregam a necessidade de redução do uso dos carros, mas não vão sem ele nem à esquina, é o fato de que o automóvel, ao contrário do que deveria ser, não é uma máquina de mobilidade, uma extensão das pernas, mas sim uma extensão do ego das pessoas.



Um automóvel deveria ser uma extensão das pernas, uma maneira de ir e vir de forma rápida, eficiente, econômica e com qualidade. No entanto, esta não é a realidade do mercado. Ter um carro significa mostrar poder, capacidade de consumo e coisas que nada tem a ver com ir e vir. Uma vez, em uma conversa com a psicóloga Ana Verônica Mautner, ela se saiu com essa: “Tem homem que precisa de um motor para carregar seu próprio pinto. A potência é da máquina, e não dele”. Do lado feminino já se criou, inclusive, a pouco honrada denominação de “Maria Gasolina”, que define as mulheres que colocam as qualidades do carro acima das qualidades do motorista.



Recentemente a revista Exame deu uma capa com o título “Em busca do carro verde”. Dentro estavam as experiências de se suprir as demandas do ego com veículos que consomem combustíveis alternativos. Há, inclusive, um Hummer, aquele enorme jipe militar que é o sonho de consumo de muita gente, movido a biocombustível. Outros eram esportivos e carros de luxo com motores elétricos ou a célula combustível. Grandes e pesados carrões que precisam de “muita potência” para carregar o próprio peso e o ego de seus proprietários. Pouco se pensa em redução de peso e eficiência energética.



O carro do futuro poderá ser, inclusive, um carro movido a gasolina. A diferença é que, ao invés de fazer 10 quilômetros com a energia armazenada em um litro de combustível, poderá fazer 50 ou mais quilômetros com ela. Mais até do que faz uma motocicleta de baixa cilindrada hoje. Quando o ex-presidente Itamar Franco lançou o desafio do carro popular, a Volkswagen tentou ridicularizar a ideia, com o relançamento de um projeto dos anos 30, o Fusca. A Fiat deu um passo adiante e lançou um novo conceito de veículo, o Uno Mille. Hoje praticamente todas as montadoras têm carros de mil cilindradas. Veículos que caminham para a concepção de um modelo de transporte individual menos impactante tanto sob o ponto de vista do consumo de combustível, como do uso do espaço urbano.



Mas só ter carros mil resolve? Claro que não. As montadoras precisam continuar investindo em soluções de eficiência energética. A criação do sistema flex, que permite a queima de álcool e gasolina foi um passo adiante, mas ainda há muito o que se fazer em termos de redução de peso dos veículos, aumento de autonomia por litros de combustível, segurança ativa e passiva etc.



Porém sem uma mudança drástica na forma de uso e na visão do que é um automóvel, muito pouco vai mudar. Um carro deve ser visto como uma extensão das pernas, como mais um modo de transporte à disposição das pessoas, e não como o único. Uma pessoa ou uma família pode ter um carro, mas usá-lo de forma integrada com o transporte público, com a bicicleta e com trajetos a pé. Um carro deve ser visto como um instrumento de conforto que pode nos levar a locais isolados, onde o transporte público não chega, em horários onde a cidade está com menos movimento e coisas assim.



No entanto, enquanto o carro for extensão do ego, e não das pernas, não haverá alternativas, porque políticos continuarão fazendo a demagogia do discurso pelo público e o investimento pelo individual, e as pessoas vão continuar a usar desculpas para não utilizar o transporte público.

As cidades brasileiras precisam mudar, e rápido, para oferecer conforto a quem usa transporte coletivo. É preciso ter circulares nos bairros, interligando estações de trens e metrôs com sua própria vizinhança e não apenas com linhas de longa distância.



O carro do futuro não terá, necessariamente, de ser movido a eletricidade ou a biocombustíveis. Mas deverá ser um veículo de transporte com alta eficiência energética, segurança ativa e passiva, além de trabalhado no conceito de ser uma extensão das pernas. As montadoras precisam direcionar parte de seus esforços para a concepção de veículos que sejam apenas um meio de transporte eficiente.

Não adianta apenas falar na necessidade de mais e melhor transporte coletivo. É preciso também construir automóveis mais modernos e eficientes, menos pesados e ostensivos, menores e mais seguros. O ego, este deve encontrar outras maneiras de se manifestar. (Envolverde)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Fabricantes de embalagens de vidro propõem plano de logística reversa ao MMA

A Associação Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (Abividro) encaminhou ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), na segunda-feira (17/01), um plano de implementação de logística reversa para o setor, comprometendo-se a recolher, depois de usados pelo consumidor final, todo tipo de embalagem de vidro.



A ação se antecipa à vigência efetiva da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada pelo ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2010. Para começar a valer de fato, o governo federal tem até junho de 2011 para elaborar uma proposta referente à nova lei que inclua, entre outros aspetos, metas de redução e reciclagem de resíduos e prazos para os diversos setores se adequarem às novas obrigações.



Segundo Lucien Belmonte, superintendente da Abividro, o plano da entidade consiste fundamentalmente em constituir uma gerenciadora no Brasil com o papel de intermediar as relações com o poder municipal, cooperativas de catadores, beneficiadoras, fabricantes de vidro e envasadoras. A entidade será responsável por coordenar a participação dos municípios, capacitar e credenciar cooperativas de catadores e beneficiadoras, negociar operações de compra e venda de recicláveis triados, além de promover campanhas de conscientização sobre reciclagem.



“A estimativa é que após quatro anos de sua instalação, a gerenciadora faça com que o índice de reciclagem do setor vidreiro atinja 50%. Em termos financeiros, equivale a dobrar os atuais R$ 60 milhões movimentados por ano pelo setor”, afirma Belmonte. “Se os esforços resultarem na adesão de todos os envasadores existentes no país e de todos os municípios brasileiros, o valor movimentado pela reciclagem do vidro pode atingir R$ 220 milhões por ano”.



Dados da Abividro indicam que hoje se recicla bem menos do que a metade do que é produzido, algo em torno de 1 milhão de toneladas por ano. São embalagens de vidro usadas para bebidas, produtos alimentícios, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos que vão parar direto no lixo, correspondendo em média a 3% dos resíduos urbanos. "Um desperdício para um material que poderia ser totalmente reaproveitado", diz Belmonte.



Segundo o superintendente, as indústrias vidreiras irão investir inicialmente R$ 10 milhões na criação da gerenciadora, que será administrada por uma equipe profissional independente e terá um conselho composto por membros das várias instâncias envolvidas. “Para que a gerenciadora execute suas funções, a Abividro vai investir até R$ 60 milhões por ano”.



De acordo com a Abividro, o modelo proposto foi inspirado nas práticas de reciclagem adotadas com sucesso em países europeus, onde a precursora foi a Alemanha, que em 1991 instituiu uma agência gerenciadora para centralizar o processo, cuja responsabilidade é a de coordenar a logística reversa de materiais utilizados em embalagem em âmbito nacional. O plano foi desenvolvido pelo Monitor Group, uma consultoria de estratégia.

O preço de não escutar a natureza

Estamos pagando um alto custo pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas, por Leonardo Boff





O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro – Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo -, na segunda semana de janeiro de 2011, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofrimento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do verão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam frequentemente deslizamentos fatais.




Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos corruptos que distribuíram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mas nisso não reside a causa principal desta tragédia avassaladora.



A causa principal deriva do modo como costumamos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco, pois nos oferece tudo o que precisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consideramos como um objeto qualquer, entregue ao nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribuição. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamo-la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a transformamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.



Pior ainda: nós não conhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos lugares no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as montanhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que aí viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e construtores.



Somos, em grande parte, ainda devedores do espírito científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas magníficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem participei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passagem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos porcos selvagens. Nós desaprendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas camadas de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.



No caso das cidades serranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer desmoronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os eventos extremos mais freqüentes e mais densos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não escutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encostas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.



Estamos pagando alto preço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.



Só controlamos a natureza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais evitáveis.



Leonardo Boff é filósofo e teólogo. Este artigo foi publicado originalmente no portal EcoDebate.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Casca de banana pode despoluir a água

Débora Spitzcovsky




Só na Grande São Paulo, quase quatro toneladas de cascas de banana são desperdiçadas, semanalmente, nos restaurantes. Foi esse dado, divulgado em uma reportagem sobre desperdício de alimentos, que estimulou a doutoranda em química Milena Boniolo a pesquisar uma utilidade para as cascas de banana. E ela encontrou: despoluir a água contaminada por metais pesados.



O processo é simples e funciona graças a um dos princípios básicos da química: o dos opostos que se atraem. Na casca da banana, existe uma grande quantidade de moléculas carregadas negativamente, enquanto os metais pesados são positivamente carregados. Logo, quando colocada na água, a casca da banana atrai para si os metais.



Para que dê conta do recado, no entanto, ela precisa ter suas propriedades potencializadas. Milena Boniolo também descobriu uma “fórmula” bem simples para isso: em uma assadeira, as cascas devem ficar expostas ao sol por cerca de uma semana. Em seguida, elas são trituradas e peneiradas. No fim, é essa “farofa de casca de banana” que será jogada na água para despoluir o recurso.



Segundo a pesquisadora, 5 mg do pó de banana são suficientes para despoluir 100 ml de água. Mas, para alcançar altos níveis de limpeza, é preciso repetir o processo mais de uma vez. Isso porque, em testes de laboratório, a casca de banana conseguiu “chupar”, de primeira, cerca de 65% dos metais pesados que estavam na água.



Agora, Milena Boniolo procura patrocínio para aplicar essa técnica em grande escala. Já que casca de banana é o que não falta...



Foto de Fabio Castelo

Projeto Mina d´água

Governo anuncia R$ 3,15 milhões para remunerar produtores que preservarem nascentes. Novas áreas de preservação somam mais 1.390,73 hectares




O Governado Geraldo Alckmin anunciou nesta terça-feira, 01.02, na sede da Fundação Florestal – FF, na Zona Norte da Capital, dois importantes instrumentos para garantir a preservação ambiental no Estado. Trata-se do lançamento do projeto Mina D’água e da oficialização de quatro novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPNs.



O projeto é uma modalidade de Pagamento por Serviços Ambientais – PSA que visa remunerar os produtores rurais que preservarem nascentes existentes dentro de suas propriedades. Já as novas RPPNs integram o projeto do Governo do Estado de incentivo a criação de novas Unidades de Conservação – UC.

“Essas Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs) são excelentes exemplos de preservação. Ate 2006 sua criação era definida pelo IBAMA. Com a descentralização o Estado de São Paulo passou de 3 mil ha para 18 mil ha. Hoje contamos com 59 unidades. Nosso objetivo deve ser amplia-las”, disse o governador Alckmin.

Ele também destacou o projeto Mina D’água. "Aquele proprietário rural que tem uma mina d'água na sua propriedade ele (deverá) preservar essa mina d'água, recompor mata ciliar, evitar acesso de animais, ele (deverá) cuidar da mina d'água. E através do FECOP, que é um fundo do Estado de São Paulo, nós vamos passar o dinheiro para as prefeituras e as prefeituras vão poder remunerar esses agricultores para a preservação das minas d'água no Estado", declarou o governador.

O secretário Bruno Covas avaliou que é fundamental a parceria com a sociedade civil. “Hoje ela esta mais madura quanto à necessidade de preserva o meio ambiente. O projeto Mina D’água incentiva o produtor rural a conservar nossas nascentes. As reservas privadas garantem a conservação da biodiversidade para todos nós. Estamos estudando a inclusão das RPPNs no PSA. Os proprietários podem ter incentivos financeiros com ecoturismo, educação ambiental e a pesquisa”, afirmou.





Mina D’Água

O projeto Mina D’água é uma forma eficiente de estimular a proteção das nascentes de mananciais de abastecimento público, conciliando atividades de preservação com geração de renda principalmente no meio rural. O Governo do Estado reservou R$ 3,15 milhões para a fase piloto do projeto. A previsão é de que 150 nascentes sejam protegidas por município, num total de 3.150.

O projeto foi instituído por meio do decreto 55.947/2010 que regulamenta a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC. De acordo com o documento os financiamentos não reembolsáveis são para pessoas físicas de direito público. Os recursos são do Fundo Estadual de Prevenção e Controle da Poluição – FECOP e serão repassados mediante convênios com as Prefeituras.

O governador Geraldo Alckmin e o secretário Bruno Covas assinaram convênios com as cidades de Brotas, Colina, Eldorado, Guapiara, Guararapes, Ibiúna, Novo Horizonte e Santa Fé do Sul. Na fase piloto do projeto estão previstos convênios com 21 municípios, um por Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos – UGRHI.

Os municípios de Assis, Cristais Paulista, Garça, Monteiro Lobato, Piracaia, Regente Feijó, São Bento do Sapucaí e Votuporanga já assinaram convênio com o governo paulista. As cidades de Bertioga, Itapecerica da Serra, Santa Rosa do Viterbo, São João da Boa Vista e Ubatuba estão em processo para firmar a parceria.



RPPNs

O Estado de São Paulo, que já dispõe de 4,7 milhões de hectares de áreas protegidas, vai ganhar mais 1.390,73 hectares com a oficialização de quatro Reservas Particulares do Patrimônio Natural – RPPN nos municípios de Bertioga, Amparo e São José dos Campos. As RPPNs constituem uma categoria de unidade de conservação, prevista na legislação federal, que possibilita que propriedades privadas sejam transformadas em áreas de proteção ambiental.

Duas das novas reservas localizam-se em Bertioga: RPPN Costa Blanca, da Barma Empreendimentos e Participações, com 296,93 hectares, e RPPN Hércules Florence 1 e 2, da Companhia Fazenda Acaraú, com 709,57 hectares. A RPPN Fazenda Boa Esperança, em Amparo, com 31,30 hectares, está sendo criada pela Aracaju Participações S.A. A RPPN O Primata, com 352,92 hectares, em São José dos Campos, que está sendo criada por Walter Cerigatto Costa, será a maior reserva particular mantida por uma pessoa física, no Estado de São Paulo.

O Programa RPPN Paulistas, criado em 2006, já promoveu a criação de 17 novas reservas, totalizando 12.889,07 hectares de áreas particulares protegidas. Anteriormente, entre 1992 e 2006, quando a criação de RPPN era feita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o Estado contava com 38 reservas com área total de 3.859,83 hectares. Com a criação das quatro novas áreas, São Paulo passa a contar com 59 RPPNs com 18.130,63 hectares. As RPPNs são reconhecidas por meio de uma resolução da Secretaria do Meio Ambiente.



Parceria com a WWF

A WWF-Brasil e a Fundação Florestal anunciaram durante o evento uma parceria. “São Paulo é campeão na preservação da Mata Atlântica. É importante o reconhecimento do governo dessas reservas privadas. Elas devem fazer parte do sistema estadual de áreas protegidas. Com esta parceria queremos produzir um atlas com as características dessas reservas. Isso é importante para preservação da biodiversidade do nosso Estado”, concluiu Cláudio Maretti, superintendente de conservação da ONG.



texto:Lukas Campanha

Quanto a política....


Estaremos eu Rodrigo Schias e Gustavo Barros representando o Partido Verde de Pirajuí na reunião da bacia 18 que será realizada na cidade de Borborema no próximo sábado (05-02) onde estaremos recebendo do nosso presidente da bacia, é dessa maneira que o Partido Verde divide suas regiões em bacias hidrográficas, as orientações para o próximo pleito que será a eleição para o cargo de prefeito e vereadores em nossa Pirajuí, antecipamo-nos a dizer que disputaremos (como sempre fizemos na liderança desse querido partido) a eleição majoritária, apresentaremos o nosso candidato a prefeito de nossa cidade, visto que não concordamos em vários aspectos com a atual administração, o descaso e a maneira errônea de se elencar prioridades fizeram de nossa cidade a triste realidade que nos encontramos.

olá meus amigos...

Estou usando esse espaço à pedido dos alunos para também nos comunicarmos através da música, estão sendo apresentadas aqui na Coluna Verde, algumas vídeos aulas que te ajudarão em casa a observar a forma correta de realizar os exercícios apresentados em aula, desejo sorte e empenho e lembre-se a música está dentro de você,cabe a nós a tarefa de externá-la.  Abraços!

PS: as aulas estão em ordem inversa.